Estudar sobre Autoridade Espiritual pode parecer a alguns que se trata de um tema seco, mas a essência da própria espiritualidade está na relação certa de obediência a Deus. O Senhor age a partir do seu trono que está estabelecido sobre a sua autoridade. Isto é básico e coloca tudo como Deus quer. Louvar, orar, jejuar ou fazer qualquer coisa sem submissão não tem valor para Deus. É mecânico e sem vida.
UM PRINCÍPIO DIVINO
Deus é autoridade em si mesmo, e tudo que no mundo (cosmos) existe é sustentado pela palavra do poder de sua autoridade (Hb 1.3). Nada sobrepuja a autoridade de Deus no universo. Logo, é indispensável, para todo aquele que deseja cooperar com o Senhor, conhecer a autoridade de Deus. Entrar em contado com a autoridade do Senhor é o mesmo que entrar em sintonia direta com Deus. "A maior das exigências que Deus faz ao homem não é a de carregar a cruz, servir, fazer ofertas, ou negar-se a si mesmo. A maior das exigências é que Obedeça".
"Tem porventura o Senhor tanto prazer em holocausto e sacrifícios quanto em que se obedeça a sua palavra ? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender melhor do que a gordura de carneiros. Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e a obstinação é como idolatria e culto a ídolos do lar. Visto que rejeitaste a palavra do Senhor, ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei." 1 Sm 15.22-23
Diante disso, rejeitar uma ordem de Deus é o mesmo que ir contra o próprio Deus. No Reino de Deus está implícita a Dependência. Dependência a tudo que o Senhor determina, isto é, sendo-lhe completamente submisso. Jesus prega o Evangelho do Reino porque conhece o problema principal do homem: a sua independência para com Deus. Na independência está implícita a Rebeldia. E o evangelho do reino ataca a causa, levando o homem à dependência do Senhor e, conseqüentemente, a torná-lo salvo e regenerado. O evangelho do reino é a única maneira de recuperar um rebelde.
AUTORIDADE DELEGADA: RM 13.1
O princípio de autoridade delegada é que rege todas as relações do homem com o homem, bem como do homem para com Deus. Todas as coisas estão debaixo deste princípio, nada está solto.
Este é um princípio de ordem e paz, nunca de confusão. Deus assim criou todas as coisas, mas ao rebelar-se, Lúcifer gerou a confusão. E, pior, está levando todos os homens a viverem debaixo do princípio de rebelião.
Como funciona o princípio de autoridade delegada? Na Trindade temos que o Pai é igual ao Filho, que é igual ao Espírito Santo. Na essência os três são iguais. Todavia, o Pai, o Filho e o Espírito Santo são diferentes nas funções.
O Pai enviou o Filho (Jo 4.34); O Filho veio (Jo 16.28); O Filho foi obediente ao Pai (Jo 8.29); O Filho enviou o Espírito Santo (Jo 15,26; 14.26); O Espírito Santo veio (At 2.16-17); O Espírito Santo é obediente ao Filho (Jo 16.12-15).
A Trindade é a fonte de toda a verdade. Este princípio divino é encontrado em todas as relações estabelecidas por Deus. Temos que numa família o pai é igual â mãe, que é igual aos filhos. O ocorre que na família, o pai é “o cabeça” e a mãe a ajudadora. Eles são iguais, têm o mesmo valor para o Senhor, mas têm funções diferentes.
Há uma tendência de se pensar que se submeter é ser inferior. Jesus nunca foi inferior ou menor que o Pai pelo simples fato de lhe ser submisso. Pelo contrário, Jesus Cristo tem o nome que está acima de todo nome (Fp 2.9). Temos que entender que entre iguais há uma relação de autoridade e submissão. Isto faz parte da ordem divina. As autoridades delegadas estão em todas as áreas de nossas vidas. Um discípulo do Senhor deve, onde estiver, procurar saber quem é a autoridade delegada para a ela se submeter.
O QUE É SUBMISSÃO?
Não é mera obediência externa, nem tão pouco quando controlado. Submissão é prestar obediência inteligente a uma autoridade delegada. É exteriorizar um espírito submisso, mesmo quando ninguém está por perto. É renunciar à opinião própria quando se opõe à orientação daqueles que exercem autoridade sobre nós.
Quando é que aprendemos o que é a submissão? Quando é que nos convertemos?
Quando aceitamos o senhorio de Cristo sobre nossas vidas. Quando verdadeiramente renuncio a tudo o que tenho, nego a mim mesmo, tomo a cruz e sigo ao Senhor. Sigo submisso às direções e orientações que recebo das autoridades delegadas. "Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus", "antes a si mesmo se esvaziou"... "a si mesmo se humilhou", "tornando-se obediente até a morte, e morte de cruz" (Fp 2 5-8). Só existe um caminho para a submissão, andar como Cristo andou (1 Jo 2.6). Ele é o nosso modelo. E, "embora sendo Filho (Jesus homem), aprendeu a obediência pelas coisas que sofreu" (Hb 5.8).
Sem submissão jamais chegaremos ao alvo. Nem estaremos sendo cooperadores do Senhor. Se alguém é independente, rebelde, não é membro do corpo, pois sendo membro será sempre dependente, submisso. Como pode um membro subsistir no corpo se não se submeter às ordens da cabeça? Assim também nós não podemos subsistir no corpo de Cristo se não formos sujeitos as autoridades delegadas. Quando uma mulher não se submete ao seu marido, ou quando um filho não obedece ao seu pai, ou quando o empregado não acata a ordem de seu chefe, ou quando o discípulo não se submete a liderança, é porque estão cheios de si mesmos. Quem está cheio de Cristo está cheio de obediência. O evangelho do reino aniquila com a independência do homem, bem como com a rebeldia: faz do homem um Ser submisso.
QUEM SÃO AS AUTORIDADES DELEGADAS NA IGREJA?
Cristo: Ef 1.20-22.
Palavra: Mt 7.24; Jo 15.10; Cl 3.16-17. Ninguém pode dizer que é submisso a Cristo e sua igreja se não obedece à palavra do Senhor.
Apóstolos: At 2.42; 20.17; 2 Ts 3.4,6,10,12; Tt 1.5. Os apóstolos determinavam a doutrina e usavam amplamente a autoridade que Deus lhes havia outorgado. A igreja continua necessitando desse ministério. Continua precisando que os apóstolos ordenem tudo, estabeleçam o reino de Deus com clareza e firmeza.
Pastores: Ef 4.11, 1 Tm 5.17. Estes, como os apóstolos, profetas e evangelistas, são ministérios específicos de governo e têm a responsabilidade de manterem o ensino, a visão, a doutrina sempre firmemente clara, cuidando para que não percam sua consistência, e fiquem firmes.
Paterna: Ef 5.22-24; 6.1-3; 1 Co 11.3. O homem é o cabeça, autoridade delegada por Deus no seu lar, isto porque o Senhor assim o constitui para o desenvolvimento harmônico da família. O homem não deve ser "ditador" nem tão pouco um "frouxo". Ele deve ordenar, governar sua casa dentro dos princípios divinos, com amor. O cabeça deve sempre procurar escutar o ponto de vista de sua esposa. E a mulher deve deixar com o marido a responsabilidade da decisão. A mulher e os filhos precisam da proteção e da autoridade do esposo e pai em todas as áreas de suas vidas. É assim que Deus determinou, mesmo que ele, marido ou pai, seja incrédulo.
Aqueles que nos guiam: 1 Co 16.16; 1 Ts 5.12-13; Hb 13.17. Todos devem estar ligados por "juntas" ou "ligamentos", no corpo de Cristo (1 Co 12.12-13). São estes que nos unem ao corpo, nos presidem e nos fazem conhecer as ordens do cabeça, nos ensinam e nos conduzem, guiando-nos no caminho do Senhor , sem necessariamente serem pastores. Isto faz um corpo coeso e firme.
Uns Aos Outros: Ef 5.21; 1 Pe 5.5. Isto embeleza a casa de Deus. Livra a igreja de uma hierarquia religiosa. Todos se comunicam entre si compartilhando a palavra do Senhor, aconselhando ou mesmo corrigindo uns aos outros.
O princípio da autoridade deve ser respeitado e vivido quotidianamente, pois é um princípio de Deus que, praticado, é uma bênção. Abandonado, não respeitado, poderá redundar em maldição. Davi, submisso à autoridade de Deus, foi, por Ele, considerado o homem segundo o seu coração. Foi uma bênção.
"Todo homem esteja sujeito ás autoridades superiores; porque não há autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas." Rm 13.1
Definições De Liderança
Nas definições de Liderança constantes dos Manuais de Administração é comum encontrarmos as expressões: “ser aceito e respeitado pelo grupo”; “capacidade de unir e manter em harmonia o grupo”; “manter um bom relacionamento com o grupo”; “Identificação com o grupo”; “levar o grupo à conquista dos objetivos”; “influenciar”; “inspirar confiança”, etc. Portanto, pode ser definida, de forma resumida, como sendo aquela qualidade em um homem, que inspira confiança suficiente a seus comandados de modo a aceitarem suas idéias e obedecerem ao seu comando”.
Por outro lado, há a liderança cristã, objeto de análise na segunda parte deste trabalho, que pode ser definido como “uma vocação em que há uma perfeita mistura de qualidades humanas e divinas, ou um trabalho harmonioso entre o homem e Deus destinado ao ministério e bênçãos das demais pessoas”.
CONCEITO GERAL
Introdução
O estudo da liderança é de suma importância, principalmente, na época em que estamos vivendo, a fim de ajudar o homem escolhido por Deus a ter sucesso em sua missão. O desconhecimento deste assunto leva o líder cristão a cometer erros e problemas que poderiam ser evitados, caso fossem tratados de acordo com as técnicas de liderança conhecidas nos livros que citam sobre o assunto
Dividiremos este trabalho em duas partes, na primeira, abordaremos a questão da liderança sob uma ótica geral. Os conceitos, as relações e as diferenças serão apresentados do ponto de vista genérico, e somente então, na segunda parte, comentaremos o ponto de vista cristão.
Relação E Diferença Entre Chefia E Liderança
Você, muitas vezes, deve ter-se perguntado: “Afinal de contas, eu assumo uma posição de autoridade, mas sou um chefe, um líder ou um gerente?”.
Você pode até pensar: "Se o chefe chefia, chefio, se o gerente gerencia, eu gerencio e se o líder lidera, é claro que eu lidero...”
E mais do que isto: Você lidera, chefiando e gerenciando, gerencia liderando e lidera gerenciando. Então, quer dizer que é a mesma coisa? Os termos gerência, chefia e liderança são sinônimos? Não, não são sinônimos!
Alguns querem complicar ainda mais, afirmando que DIRETOR é o encarregado de divisões e o CHEFE, de seções.
A grande verdade é que não existe uma terminologia exata, diferenciada, uma semântica particular para cada linha de palavra quando se trata de assuntos tidos como "não científicos" como é o caso da Administração.
Não vamos nos perder em conceituações, mas apenas expor algumas relações que achamos fundamentais no processo de “influenciar pessoas”.
O Líder é aquele que aparece no grupo, o que muitas vezes vai à frente, é o que tem poder do prestígio e não da posição. É claro, se tratando de uma liderança democrática.
O Líder é aquele que exerce uma influência, obtendo das pessoas maior cooperação e menor oposição ou nenhuma oposição.
A Liderança É Uma Função Do Líder
Mas não só do líder, é uma função do liderado e da situação.
Hoje em dia não é o homem com seu carisma, seu poder magnético e influenciador, que lidera uma empresa voltada para seu mercado.
Já foi a época (e é triste saber que há muitas empresas assim no Brasil) em que o grande chefe, o “Todo Poderoso” dono do poder chegava com sua sombra, todos se inclinavam diante de seu trono-gabinete, como subordinados submissos a este "deus" sentado no topo da “pirâmide feudal” empresarial.
Hoje, em muitos casos, é a SITUAÇÃO quem dita as normas, quem dá as rédeas, quem define objetivos, quem mostra as alternativas de saídas e quem descreve os objetivos, metas e planos.
E isto é fácil de entender. Quando uma empresa está com terríveis problemas internos de organização, quem “aparece” é o homem da administração geral ou gerente administrativo, quando a empresa está cheia de mercadorias pelas prateleiras, ninguém está comprando, quem “aparece” é o gerente de vendas, quando a demanda é grande, os clientes querem comprar, a empresa não tem suficientemente para vender, quem toma as rédeas e marca o passo é o gerente de produção.
Nem Todo Líder É Chefe, Nem Todo Chefe É Líder
É isto mesmo. O líder é aquele que conquista, que cativa, que doutrina, que desenvolve a automotivação. O chefe nem sempre cativa, impõe; nem sempre conquista, domina
O líder influencia nas idéias e, através delas, move os atos.
O chefe move os atos e, através deles, influencia as idéias.
E a grande pergunta é esta. O que você gostaria de ser, fazer, agir?
Influenciar as idéias e através delas mover os atos (e motivação vem de movere, o que move os homens)?
Mover os atos e através deles influenciar as idéias?
O líder, o gerente e o chefe têm uma coisa em comum: direito de mandar e poder de fazer-se obedecido, comunhão com o poder, com a autoridade.
O líder tem o poder do prestígio, o chefe que não é líder tem o poder da autoridade “seca”, apenas autoridade, autoridade de posição, de mando, e não de comando.
O poder do chefe não-líder é o poder da cadeira, o poder do líder é o poder da comunhão grupal, da representação dos sentimentos, razões e ação do grupo. A autoridade do líder democrático é consentida, autoridade do chefe é a da imposição.
Não existe “impor pelo prestígio”, se o líder tem prestígio às pessoas seguem, não há constrangimento nem dominação. Há ação humana individual. E ação grupal. Em busca de um objetivo comum. É verdade que o chefe e o líder são gerentes? Por quê?
Gerente, como o próprio nome o define, é aquele que gere, é aquele que administra. E o que o gerente administra? Ele administra recursos, resultados, objetivos, ação humana. O gerente, por exemplo, gere recursos humanos que transformam bens materiais em bens sociais. Ele negocia, propõe objetivos maiores e melhores em seu setor. E o que faz o chefe? O que faz o líder?
Se o chefe dirige um departamento financeiro, ele precisa administrar, através de seus objetivos setoriais, recursos de economia, liquidez, minimização de custos, fluxo controlado de caixa
Gerir na cabeça das outras gerências, seus clientes, a idéia de maximização de lucros, mas com minimização de custos etc. O que faz um chefe de um setor qualquer de produção? Ele gere recursos para que aconteça entre seus subordinados menor perda, menor refugo, maior qualidade, entre outras funções. Não podemos chamar um líder político de gerente, se bem que ele precisa gerar recursos de bem-estar para seus munícipes; em administração, o chefe é um gerente, o líder é um gerente.
Para terminar, perguntamos: O que é mais importante no processo da direção: ser um chefe, um líder ou um gerente? Sem querer fazer jogo de palavras, diremos que é ser um chefe de liderança gerencial, ou um gerente de chefia fundada em liderança total. Um chefe com força de liderança e uma liderança que gera resultados, que gera alternativas, decisões, deliberações, ação individual e grupal, que gera planejamento em épocas de incertezas, um chefe cuja liderança gera através das Relações Humanas um clima organizacional de cooperação, satisfação e produtividade.
Este, sim, será grande na sua chefia, eficaz na sua liderança e efetivo na sua gerência.
O Que É Mais Importante Na Liderança: Ser Eficiente Ou Ser Eficaz?
A Importância De Ser Eficaz
Um líder eficiente não consegue, necessariamente, levar sua Empresa a acertar no alvo, mas pode ensiná-la a bem segurar na arma, mirar bem e apertar certo o gatilho.
Mas apertar certo o gatilho, mirar na “mosca” e segurar com mil técnicas uma arma não significa que você vai acertar no alvo. Para começar, é muito fácil recrutar pessoas que saibam manusear corretamente uma arma, mas o que interessa é acertar os objetivos.
Um gerente, um chefe líder não deve ser avaliado pela sua habilidade de, por exemplo, fazer bons relatórios, “bolar” programas ótimos, estar presente nas horas certas, simpatia ou empatia, capacidade de ver, prever, planejar, organizar, controlar etc. – o que se espera dele é que o objetivo seja atingido, que sua empresa consiga chegar lá, com ele, por ele, através dele, nele.
Veja Um Exemplo De Eficiência E Eficácia
Se eu afirmo que nadar é saber movimentar bem os braços, flutuar na água com movimentos alternados e sincrônicos entre pés e braços, capacidade de respirar corretamente etc. - que critérios posso ter para dizer quem, entre duas pessoas, nada certo?
Duas pessoas podem ser eficientes, pois preenchem todos os requisitos que foram mencionados acima. Mas se eu afirmo que nadar é atravessar o rio, é chegar ao outro lado, é atingir a outra margem – aí, sim, a diferença entre uma pessoa e outra pode ser tão grande como viver e morrer.
O que se pede a alguns gerentes é que eles sejam eficazes, isto é, capazes de chegar com sua Empresa ao outro lado dos resultados, ao outro lado da plena realização que é a margem total do Lucro e da Satisfação. O que se pede na eficácia é que eles saibam levar sua empresa através do rio abundante das organizações humanas.
Diferenças Entre Eficiência E Eficácia
A pessoa eficiente está preocupada apenas em trabalhar, cumprir seu cargo, a pessoa eficaz está preocupada em resultados.
Ela sabe que só conta ponto o resultado final, independente de esforço, atividade e tempo. Já a pessoa voltada para a eficiência se concentra no esforço, na atividade de ação. Ela raciocina que o esforço MAIS atividades VEZES o tempo de concentração contam muitos pontos.
Uma pessoa eficiente se preocupa apenas em resolver problemas, sem se preocupar com a exploração máxima de suas potencialidades e limitações a partir da criatividade.
O eficaz, mais do que tudo faz as COISAS CERTAS, enquanto que o eficiente faz BEM AS COISAS. E sabemos que, na chefia, a pior coisa é fazer “bem feitinho” o que não precisa ser feito.
Uma pessoa eficiente é tecnocrata e burocrata, isto é, está voltada para a técnica e não para a estratégia, voltada para o sistema repetitivo, para a burocracia que muitas vezes estraga ou engarrafa a realização dos objetivos da empresa.
Já o eficaz é ideocrata, preocupa-se com as idéias certas e não com AS IDÉIAS BOAS e é mercadocrata, isto é, está voltado para o mercado como uma empresa centrada para fora (mercado), que escuta a voz de seu negócio e não a voz de sua burocracia interna como uma empresa voltada para dentro de si mesma, para seus conflitos administrativos.
Enquanto a pessoa eficiente diminui os custos e elimina os riscos, a eficaz aumenta os lucros e corre apenas os riscos certos.
Estamos vivendo numa época em que o EXECUTIVO não é aquele que EXECUTA tarefas com eficiência, mas o que “bola” resultados com eficácia. O chefe eficiente transforma as ordens que recebe em responsabilidades e depois filtra estas responsabilidades em atividades-padrão. Já o líder eficaz não recebe ordens (ou não vê o que recebe como ordens), mas recebe idéias organizacionais e as transforma em retorno, performance, segundo a filosofia e política de sua empresa.
Assim como “nadar eficientemente” é dar boas braçadas, movimentar os braços acima da cabeça, fazer movimentos longos e curtos com os braços, “nadar criativa e eficazmente” é fazer sua empresa encontrar a outra margem, em suas plenas realizações mais do que boiar por cima da situação.
Resumindo, um gerente não é um corpo com dois braços manipulando idéias, mas sim uma idéia com um corpo (ou um corpo de idéias) manipulando braços.
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