MISSIOLOGIA / INTRODUÇÃO
A
Missiologia estuda a teologia da missão baseada nos fundamentos bíblicos,
abordando elementos de espiritualidade e vocação missionária. Este é um curso
eclesiástico, direcionado aos missionários, pastores, presbíteros,
evangelistas, diáconos, líderes de escola bíblica e membros de igrejas
evangélicas em geral, que desejam adquirir conhecimento da missão de Deus e seu
povo, na busca da pregação da obra salvífica.
OBJETIVOS
DO CURSO
Este
curso tem como objetivo principal fornecer ao aluno os princípios e informações
necessárias para a construção de uma perspectiva cristã coerente e sólida a
respeito do mais eficaz mecanismo de alcance dos povos para o Reino de Deus:
Missões.
Missiologia:
É
a ciência que tem por objetivo o estudo da grande comissão dada por Cristo
Jesus a sua Igreja. A missiologia dedica-se, principalmente, ao caráter
transcultural da tarefa evangelizadora. É o estudo da obra missionária ordenada
por Jesus Cristo aos seus discípulos, no sentido nacional e transcultural (MT.
28. 19 / MC 16. 15 / AT 1. 8).
E,
chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na
terra.
Portanto
ide, fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do
Filho, e do Espírito Santo;
Ensinando-os
a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco
todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém. Mateus 28: 18-20
E
disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
Quem
crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.
E
estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios;
falarão novas línguas;
Pegarão
nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum;
e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão.
Ora,
o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu, e assentou-se à
direita de Deus.
E
eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o
Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém. Mc 16: 15-20
E,
estando com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que
esperassem a promessa do Pai, que, disse ele, de mim ouvistes.
Porque,
na verdade, João batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito
Santo, não muito depois destes dias.
Aqueles,
pois, que se haviam reunido, perguntaram-lhe, dizendo: Senhor, restaurarás tu
neste tempo o reino a Israel?
E
disse-lhes: Não vos pertence saber os tempos ou as estações que o Pai estabeleceu
pelo seu próprio poder.
Mas
recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis
testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos
confins da terra. At 1:4-8
A
palavra “Missiologia” vem de duas outras, do latim “missione” que significa
função ou poder conferido a alguém para um propósito especial em outra nação,
terra, território, grupo ou domínio, e Logia, do grego logos que significa
estudo, tratado, doutrina, teoria ou ciência.
O
estudo de missiologia é de fundamental importância, por se tratar da tarefa
suprema da igreja, que é a evangelização dos povos. Durante muitos anos,
ouvimos falar a conhecida frase: “Missão esta no coração de Deus”. Nós sabemos
que o interesse de Deus sempre foi, e sempre será, alcançar a todos os povos,
raças, nações e tribos de todas as línguas. Entretanto, nesses últimos dias,
Deus está interessado em saber se missões está também em nossos corações.
O
ponto fundamental da missiologia é definir as estratégias e os parâmetros da
grande comissão dada por Jesus, tais como: Quem envia e quem é enviado; quais
são os obstáculos das missões contemporâneas; como será o alcance dos povos não
alcançados e a evangelização de todos os povos, de uma maneira geral, assim
como também o sustento do missionário e sua família.
Deus
fez o papel do primeiro missionário, quando desceu até o Jardim do Éden e
proclamou o evangelho aos pais de toda raça humana, escondido nos lombos de
Adão (Gn. 3.15), depois disso, Jesus fez o papel de enviado, quando completou a
missão daquele que o lhe confiou, e hoje Espírito Santo é o agente das missões
contemporâneas.
“E
porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente;
esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”. Gn 3: 15
A
inimizade [hb. ‘eybah, ódio] aqui aludida entre a mulher e a serpente não se
limita às cobras; tem a ver com o inimigo de nossa alma, Satanás — daí a
expressão entre a tua semente [a da serpente] e a sua semente [a da mulher], A
linguagem parece ambígua, mas ainda assim contém a promessa de um descendente
da mulher que esmagaria a cabeça da serpente.
O
termo semente [hb. zera] é extremamente importante. Pode ser traduzido como
descendente ou prole. A palavra pode ser tomada no sentido de um indivíduo (Gn.
13.15) ou de um grupo de pessoas.
[“Porque
toda esta terra que vês, te hei de dar a ti, e à tua descendência, para
sempre.” Gn 13: 15]
Isso
significa, entre outras coisas, que Eva viveria ao menos por algum tempo e que
teria filhos. Contudo, a semente da mulher a que Deus se refere especificamente
aqui é o prometido e vindouro Messias [que seria gerado pelo Espírito Santo em
uma virgem (Os 7.14; Lc 1.28-35)].
“Portanto
o mesmo Senhor vos dará um sinal: Eis que a virgem conceberá, e dará à luz um
filho, e chamará o seu nome Emanuel.” Is
7: 14.
“E,
entrando o anjo a onde ela estava, disse: Salve, agraciada; o Senhor é contigo;
bendita és tu entre as mulheres.
E,
vendo-o ela, turbou-se muito com aquelas palavras, e considerava que saudação
seria esta.
Disse-lhe,
então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus.
E
eis que em teu ventre conceberás e darás à luz um filho, e pôr-lhe-ás o nome de
Jesus.
Este
será grande, e será chamado filho do Altíssimo; e o Senhor Deus lhe dará o
trono de Davi, seu pai;
E
reinará eternamente na casa de Jacó, e o seu reino não terá fim.
E
disse Maria ao anjo: Como se fará isto, visto que não conheço homem algum?
E,
respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude
do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há
de nascer, será chamado Filho de Deus. Lc
1: 28-35
Em
Gn 3: 15 vemos que haveria luta entre duas descendências: a do Messias e a da
serpente.
[Em
Jo 8.37-47, Jesus também faz menção à discórdia entre os filhos do diabo e os
filhos de Abraão, o pai da fé, a quem fora prometido um Descendente em quem seriam
benditas todas as famílias da terra (Gn. 12.3).].
“E
abençoarei os que te abençoarem, e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; e em ti
serão benditas todas as famílias da terra.” Gn
12: 3
Génesis
3.15 é chamado por alguns teólogos de proto evangelho, porque neste texto,
mesmo de forma indireta, Deus promete o vindouro Salvador, o nosso Senhor Jesus
Cristo, que destituiria Satanás de seu poder e desfaria sua má obra, assim como
um homem ao esmagar a cabeça de uma serpente debaixo de seus pés.
O
Senhor estava mostrando misericórdia mesmo quando Ele julgava (Gn. 4.15).
O
Senhor, porém, disse-lhe: Portanto qualquer que matar a Caim, sete vezes será
castigado. E pôs o Senhor um sinal em Caim, para que o não ferisse qualquer que
o achasse. Gn 4: 15
Contudo,
em sua tentativa de não se ver esmagada pelos pés do prometido descendente da
mulher, a serpente ia ferir o calcanhar deste.
Seria
um ferimento grave, mas algo secundário se comparado ao ferimento que a
serpente sofreria na cabeça - que simboliza a derrota total de Satanás e de sua
descendência pelo Messias.
Ao
ser crucificado e morrer, Jesus foi ferido em Seu “calcanhar”, em Sua
humanidade. Ele sofreu uma terrível, mas temporária injúria (Jo 12—31; Cl
2.15).
Contudo,
foi fiel ao Pai até o fim, ressuscitou em glória e derrotou nosso inimigo.
Desde
então, Satanás foi oficialmente derrotado por Aquele que é o primogénito da
nova criação; um prenúncio da vitória que todos os cristãos terão (Rm 16.20).
E
o Deus de paz esmagará em breve Satanás debaixo dos vossos pés. A graça de
nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco. Amém. Rm 16: 20
Relação
entre a Teologia e a Missiologia
Como
resultado da Teologia, temos o relacionamento e a comunicação continuada entre
o homem e Deus. Foi aí que surgiu a Missiologia, pois, Deus deu uma tarefa ao
homem para continuar o processo de despertamento teológico do mundo perdido. A
Missiologia é o meio pelo qual a teologia alcança seus objetivos. Podemos
afirmar que a Missiologia é um produto da Teologia, e que uma sem a outra perde
seu significado. Somente as duas juntas são capazes de levar avante o plano da
salvação.
Portanto,
podemos afirmar que Teologia sem Missiologia não tem sentido, já que o alvo
final da verdadeira Teologia é justamente o propósito único da Missiologia.
Teologia
sincera move-nos sem dúvida para a missiologia pratica, como um meio efetivo de
alcançar o alvo final da própria Teologia, a saber, o homem redimido levando ao
homem perdido as boas novas de que Deus enviou seu único Filho para salvá-lo da
destruição eterna.
DEUS,
O PRIMEIRO MISSIONÁRIO.
Toda
criação de Deus é importante. Porém, Deus escolheu o homem de um modo especial,
formando-o à sua imagem e semelhança (Gn. 1. 26 - 28).
E
disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e
domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e
sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.
E
criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os
criou. Gn 1: 26,27
Deus
criou os seres angelicais, com graus distintos de responsabilidades e
autoridades. Deu a um querubim uma formosura jamais vista em outros anjos e
sabedoria esplêndida (Ez. 28. 12-17).
Filho
do homem, levanta uma lamentação sobre o rei de Tiro, e dize-lhe: Assim diz o
Senhor DEUS: Tu eras o selo da medida, cheio de sabedoria e perfeito em
formosura.
Estiveste
no Éden, jardim de Deus; de toda a pedra preciosa era a tua cobertura: sardônia,
topázio, diamante, turquesa, ônix, jaspe, safira, carbúnculo, esmeralda e ouro;
em ti se faziam os teus tambores e os teus pífaros; no dia em que foste criado
foram preparados.
Tu
eras o querubim, ungido para cobrir, e te estabeleci; no monte santo de Deus
estavas, no meio das pedras afogueadas andavas.
Perfeito
eras nos teus caminhos, desde o dia em que foste criado, até que se achou
iniqüidade em ti.
Na
multiplicação do teu comércio encheram o teu interior de violência, e pecaste;
por isso te lancei, profanado, do monte de Deus, e te fiz perecer, ó querubim
cobridor, do meio das pedras afogueadas.
Elevou-se
o teu coração por causa da tua formosura, corrompeste a tua sabedoria por causa
do teu resplendor; por terra te lancei, diante dos reis te pus, para que olhem
para ti. Ez 28: 12-17
Esse
anjo atuava como primeiro ministro de Deus, tendo além das qualidades citadas,
grande poder e livre arbítrio. Mas, com tanto poder e formosura, Lúcifer,
conforme ficou conhecido ficou tão deslumbrado com o que Deus lhe dera que
desejou “ser semelhante ao altíssimo” (Is. 14. 14).
Como
caíste desde o céu, ó Lúcifer, filho da alva! Como foste cortado por terra, tu
que debilitavas as nações!
E
tu dizias no teu coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus
exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, aos lados do
norte.
Subirei
sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo.
E
contudo levado serás ao inferno, ao mais profundo do abismo. Is 14: 12-15
Com
isso encabeçou uma rebelião jamais vista em toda história, com o propósito de
estabelecer um reino espúrio, juntamente com os anjos que lhe acompanharam
nesta rebelião (Ap.12:4-9).
E
viu-se outro sinal no céu; e eis que era um grande dragão vermelho, que tinha
sete cabeças e dez chifres, e sobre as suas cabeças sete diademas.
E
a sua cauda levou após si a terça parte das estrelas do céu, e lançou-as sobre
a terra; e o dragão parou diante da mulher que havia de dar à luz, para que,
dando ela à luz, lhe tragasse o filho.
E
deu à luz um filho homem que há de reger todas as nações com vara de ferro; e o
seu filho foi arrebatado para Deus e para o seu trono.
E
a mulher fugiu para o deserto, onde já tinha lugar preparado por Deus, para que
ali fosse alimentada durante mil duzentos e sessenta dias.
E
houve batalha no céu; Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão, e
batalhavam o dragão e os seus anjos;
Mas
não prevaleceram, nem mais o seu lugar se achou nos céus.
E
foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás,
que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram
lançados com ele. Ap 12:3-9
Por
ter incitado a rebeldia, Lúcifer, agora chamado de Satanás, recebeu o juízo de
Deus e a expulsão dos céus. Tempos depois da rebelião, Deus fez outra criação,
a qual também concedeu livre arbítrio: o homem. Ao criá-lo, Deus mostrou o seu
cuidado especial: fez um jardim de delícias para a sua nova criação habitar.
Satanás, observando isso, encheu-se de ira e ciúme, e partiu para perturbar e
atacar o homem, a nova criação de Deus.
Deus
estabeleceu um relacionamento de companheirismo, e comunhão com Adão e Eva, no
Jardim do Éden, mediante o amor. Para que eles continuassem esse relacionamento
com Deus, teriam apenas que passar na prova de obediência total à vontade
divina, mas eles falharam. Deus em sua onisciência já havia previsto a
possibilidade do homem pecar e idealizou um meio para resgatá-lo. E foi assim
que Deus desceu ao Jardim do Éden, naquela tarde sombria, e proclamou, como
autêntico missionário, a primeira mensagem evangelística, registrada em Gn 3.15
“...
porei inimizade entre ti e a mulher, entre a sua descendência e o seu
descendente. Este te ferirá a cabeça e tu lhe ferirá o calcanhar”.
Esta
é a primeira referência a Cristo na Bíblia, relacionando a derrota de satanás,
a sua sentença e as boas novas da vitória sobre o fracasso do homem em servir a
Deus.
Naquele
momento, Deus estava anunciando Cristo a todos os descendentes de Adão, que
iriam nascer no decorrer dos séculos.
JESUS,
O MISSIONÁRIO ENVIADO POR DEUS.
Em
Jo 3. 16 encontramos o plano de Deus se caracterizando, ao enviar o seu único
Filho ao mundo, para construir a história da redenção, numa inexplicável
expressão de amor, a ponto, do apóstolo João, que soube tão bem descrever a
cena apoteótica do amor de Deus, ter usado a expressão “de tal maneira”, como
uma forma de tentar explicar a profundidade do amor de Deus ao mundo. Amor este
que ultrapassa as fronteiras culturais, racionais e lingüísticas, não se
restringindo a uma raça, nação ou grupo cultural especifica. Ele ama a todos os
povos e deseja que todos os homens se arrependam e sejam salvos, mediante a
obra realizada por Jesus Cristo.
Conforme
o texto de (2 Pd. 3. 9)
“...
Ele é longânimo para convosco, não querendo que ninguém se perca, senão que
todos venham a arrepender-se".
A
GRANDE COMISSÃO FEITA POR JESUS CRISTO
Após
a ressurreição, o Senhor Jesus Cristo priorizou três ordens aos discípulos, a
saber:
"Ide
por todo mundo e pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16. 15).
"Ide,
portanto fazei discípulos de todas as nações" (MT 28. 19).
"E
sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém..., até aos confins da
terra". (At 1. 8).
Estas
três passagens bíblicas são suficientes para descrever as prioridades do Senhor
Jesus, que é a evangelização do mundo. Antes mesmo da ressurreição, o Senhor
Jesus Cristo já havia dito que primeiro, o evangelho seria pregado a todas as
nações e depois viria o fim (MT 24. 14).
E
este evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as
nações, e então virá o fim. Mt
24: 14
Já
naqueles dias, o Senhor Jesus sentia tanto a necessidade da obra missionária
que certa vez, ao olhar para seara, e ainda faltando quatro meses para a
colheita! Já via os campos brancos para a ceifa:
“Não
dizeis: Ainda há quatro meses até a ceifa? Eu vos digo : Erguei os vossos olhos
e vede os campos, que já estão brancos para a ceifa” (Jo 4. 35).
ESPÍRITO
SANTO, O PROPAGADOR DAS MISSÕES.
O
livro de Atos dos apóstolos menciona os grandes feitos dos apóstolos no início
do cristianismo, em Jerusalém. Nós sabemos, entretanto, que os discípulos nada
fariam se não fosse o preceito dado pelo Senhor Jesus, antes da sua ascensão
aos céus:
“Mas
recebereis poder, ao descer sobre vos o Espírito Santo, e sereis minhas
testemunhas tanto em Jerusalém, como em toda Judéia, Samaria, e até os confins
da terra" (At 1. 8).
Após
terem sido cheios do Espírito Santo, o mundo foi alcançado pela pregação do
evangelho, e isso se deve ao grande propagador de missões, o Espírito Santo. É
ele o maior incentivador da obra missionária, pois impulsiona, encoraja e chama
os missionários, nós percebemos tal afirmação no livro de Atos, capítulo 13,
quando a Igreja de Antioquia estava reunida :
"Disse
o Espírito Santo: Separai-me agora, Saulo e Barnabé, para obra que os tenho
chamado” (At 13. 2).
A
missão do Espírito Santo é chamar os missionários, como também é convencer o
mundo do pecado da justiça e do juízo (Jo 16. 8).
Todavia
digo-vos a verdade, que vos convém que eu vá; porque, se eu não for, o
Consolador não virá a vós; mas, quando eu for, vo-lo enviarei.
E,
quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, e da justiça e do juízo.
Do
pecado, porque não crêem em mim;
Da
justiça, porque vou para meu Pai, e não me vereis mais;
E
do juízo, porque já o príncipe deste mundo está julgado. Jo 16:7-11
Os
missionários são enviados para pregar ao pecador, mas é o Espírito Santo quem
os convence a aceitar a mensagem pregada pelos missionários.
BÍBLIA,
O LIVRO MISSIONÁRIO.
Sem
a Bíblia, a evangelização do mundo seria não só impossível, mas também
inconcebível. Ela nos dá o mandato, o modelo e o poder para evangelização do
mundo, a Bíblia não apenas contém o evangelho, como ela é o próprio evangelho
(boas novas).
Através
dela, Deus está evangelizando, isto é, comunicando as boas novas ao mundo. Jesus
mesmo ordenou aos seus discípulos, dizendo:
“Ide
por todo mundo pregai o evangelho a toda criatura” (Mc. 16. 15).
A
Bíblia é o manual do missionário, sem ela não há salvação:
“De
sorte que a fé vem pelo ouvir, e o ouvir a palavra de Deus" (Rm. 10. 17).
”E
conhecereis a verdade e a verdade vos libertará” (Jo. 8. 32),
Portanto,
a Bíblia é a ferramenta inseparável do bom soldado (Js. 1. 8).
E
sucedeu depois da morte de Moisés, servo do SENHOR, que o SENHOR falou a Josué,
filho de Num, servo de Moisés, dizendo:
Moisés,
meu servo, é morto; levanta-te, pois, agora, passa este Jordão, tu e todo este
povo, à terra que eu dou aos filhos de Israel.
Todo
o lugar que pisar a planta do vosso pé, vo-lo tenho dado, como eu disse a
Moisés.
Desde
o deserto e do Líbano, até ao grande rio, o rio Eufrates, toda a terra dos
heteus, e até o grande mar para o poente do sol, será o vosso termo.
Ninguém
te poderá resistir, todos os dias da tua vida; como fui com Moisés, assim serei
contigo; não te deixarei nem te desampararei.
Esforça-te,
e tem bom ânimo; porque tu farás a este povo herdar a terra que jurei a seus
pais lhes daria.
Tão-somente
esforça-te e tem mui bom ânimo, para teres o cuidado de fazer conforme a toda a
lei que meu servo Moisés te ordenou; dela não te desvies, nem para a direita
nem para a esquerda, para que prudentemente te conduzas por onde quer que
andares.
Não
se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia e noite, para
que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque
então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido.
Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes; porque o Senhor teu Deus é contigo, por onde quer que andares. Js 1:1-9
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