TEONTOLOGIA - A TRINDADE II E III
TEONTOLOGIA - A TRINDADE II
A
Tri-unidade de Deus
Em
nenhum lugar da Bíblia aparece a palavra "trindade" ou
"tri-unidade". Esse é essencialmente um termo teológico. Expressa uma
doutrina que, apesar de complexa, é bíblica. Trindade de Deus significa que ele
é uma só essência divina em três pessoas distintas: o Pai, o Filho e o Espírito
Santo.
A
TRINDADE NO "ANTIGO TESTAMENTO"
No
AT encontramos "indícios" da tri-unidade de Deus, mas ela tornou-se
evidente apenas no NT.
A) UNIDADE
DE DEUS -
O
"Shema" (Dt 6.4) era o ensinamento-base dos judeus. Demonstra
inegavelmente a unidade de Deus. Descarta totalmente a ideia do politeísmo. Outras
passagens que apresentam a unidade de Deus são Ex 20.3, Dt 4.35, Is 45.14,
46.9.
B) PALAVRAS
PLURAIS -
Como
já foi visto, "Elohim" é um plural de majestade e não deve ser
utilizado para provar a trindade de Deus. Entretanto, Deus fala de si mesmo muitas
vezes usando pronomes e verbos no plural (Gn 1.26; 3.22; 11.7; Is 6.8)
C) O
ANJO DO SENHOR -
Apesar
da menção de diversos anjos em toda a Bíblia, por vezes surge o termo o
"Anjo do Senhor". Esse anjo é chamado de Deus e, ao mesmo tempo, é
distinto de Deus. Muitos teólogos sugerem que se tratar de uma das pessoas da
trindade, visto que tal anjo executa seus planos, dá ordens com autoridade e
faz promessas como o próprio Senhor o faz em outras ocasiões (Gn 16.7-13;
18.1-21; Ml 3.1).
D) DISTINÇÃO
DE PESSOAS
O
Senhor é distinto do Senhor (Gn 19.24; Os 1.7).O Redentor (que é divino) é
distinto do Senhor (Is 59.20).O Espírito é distinto do Senhor (Is 48.16; 59.21;
63.9-10).
A
TRINDADE NO NOVO TESTAMENTO
Apesar
de não explicar de forma clara a ideia da Trindade, há fortes indícios dela ao
longo de todo o NT. Apesar de ser um trecho questionado, 1 Jo 5.7 traz uma
indicação muito clara da Trindade.
A) EVIDÊNCIA
DA UNICIDADE DE DEUS -
O
NT, bem como o AT, insiste na existência de apenas um Deus (1 Co 8.4-6; Ef 4.3-6;
Tg 2.19).
B) EVIDÊNCIA
DA TRIPLICIDADE DE DEUS
O
Pai é reconhecido como Deus (Jo 6.27; 1Pe 1.2).
Jesus
é reconhecido como Deus. Ele tem onisciência (Mt 9.4),onipotência (Mt 28.18),
onipresença (Mt 28.20), poder para perdoar pecados (Mc 2.1-12), para sustentar
todas as 14 coisas (Cl 1.17), para criar (Jo 1.3) e para julgar todos (Jo
5.27). Ele é, de fato, chamado de Deus apesar de ser distinto do Pai (Jo 1.1).
Jesus mesmo fez essa distinção e identificação ao mesmo tempo (Jo 10.30).
O
Espírito Santo é reconhecido como Deus. Ele é chamado deDeus (At 5.3-4), é
onisciente (1Co 2.10), onipresente (1Co 6.19) e regenera as pessoas (Jo 3.5-8).
C) EVIDÊNCIA
DA TRI-UNIDADE DE DEUS -
O
NT não expõe as pessoas da Trindade de forma isolada. Ele os une em várias
afirmações em que o Pai, o Filho e o Espírito são apresentados em pé de
igualdade, mesmo com distinção (Mt 28.19; Mt 3.16-17; Jo 14.26; 2 Co 13.14).
A
DEFINIÇÃO DE TRINDADE
Há
uma dificuldade muito grande em definir exaustiva e corretamente essa doutrina,
visto que a ênfase em um aspecto diminui outro.
Apesar
da unidade e da coexistência das pessoas da Trindade, o NT apresenta funções
distintas de cada uma delas, embora trabalhem perfeitamente juntas no mesmo
propósito.
O
Pai elegeu os santos (1Pe 1.2), amou o mundo (Jo 3.16) econcede boas dádivas
(Tg 1.17).
O
Filho sofreu por nós (Mc 8.31), trouxe redenção (1Pe 1.18-19)e sustenta todas
as coisas (Hb 1.3).
O
Espírito Santo regenera o perdido (Tt 3.5), capacita (At 1.8) esantifica (Gl
5.22-23).
HERESIAS
A RESPEITO DA TRINDADE
Devido
à falta de uma definição clara da Trindade na Bíblia, surgiram muitas heresias
sobre a Divindade, principalmente nos primeiros séculos.
Algumas
delas são:
Adocianismo
- Crê que Jesus era um homem comum que recebeu poderes especiais do Espírito
Santo no batismo.
Modalismo
- Também conhecida como sabelianismo ou patripassianismo. Crê que existe apenas
uma pessoa divina que se apresenta de modos diferentes durante a história.
Arianismo
- Crê que o Filho foi criado pelo Deus eterno, sendo inferior ao Pai. Crê
também que o Espírito Santo foi o primeiro a ser criado pelo Filho, já que ele
criou todas as coisas.
A
DOUTRINA DA TRINDADE NA PRÁTICA
A
Teologia possui diferentes aspectos relevantes provenientes da doutrina da
Trindade de Deus. A doutrina da redenção é um bom exemplo, pois vemos as
pessoas da deidade participando ativamente em nosso benefício (Jo 3.6,16; Ap
13:8). A revelação de Deus envolve o Filho e o Espírito trabalhando na
comunicação da verdade de Deus (Jo 1.18; 16.13). Isso é lembrado na fórmula
batismal (Mt 28.19).
A
prioridade sem inferioridade é vista na Trindade como base para o
relacionamento correto entre o homem e a mulher (1 Co 11.3). Na oração, apesar
de podermos nos dirigir a qualquer das três pessoas, seguimos o precedente
bíblico e falamos com o Pai, em nome do Filho, conforme a direção e intercessão
do Espírito Santo (Jo 15.16; Rm 8.26; Ef 2.18; 6.18).
TEONTOLOGIA
- A DOUTRINA DA TRINDADE III
Trindade:
1)
O monoteísmo é uma verdade;
2)
A divindade do Pai, do Filho e do Espírito Santo, também é uma verdade.
Portanto, temos um único Deus, mas três pessoas.
A
Bíblia Sagrada diz explicitamente que existe um único Deus (Dt 6.4; Mc
12.29-32). O apóstolo João, conhecido como apóstolo do amor, diz no Evangelho
escrito por ele: Ora a vida eterna é esta: que conheçam a ti, o único Deus
verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste (Jo 17.3).
João
registrou essas palavras do Senhor Jesus Cristo, deixando claro que existe um
único Deus Verdadeiro, neste versículo a expressão Deus Verdadeiro está
claramente associada à pessoa do Pai. Na declaração do Senhor Jesus o Pai é o
único Deus Verdadeiro. Porém, o mesmo João que escreveu o Santo Evangelho que
leva o seu nome, escreveu também na sua Primeira Epístola Universal no capítulo
5 e versículo 20: Também sabemos que o Filho já veio, e nos deu entendimento
para conhecermos aquele que é verdadeiro. E estamos naquele que é verdadeiro,
isto é, em seu Filho Jesus Cristo. Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.
Essas palavras afirmam categoricamente a divindade de Jesus: Ele é o Verdadeiro
Deus e a vida eterna.
Podemos
observar que o mesmo João que escreveu no Quarto Evangelho, foi o autor da 1ª
Epístola a que referimos. Assim sendo, ele atribui a palavra Deus Verdadeiro,
tanto à pessoa do Pai, como à pessoa do Filho. Esses textos são provas
explícitas de que o apóstolo João conhecia a Unidade Composta de Deus, ou seja,
a unidade de essência de Deus como sendo único e verdadeiro composto por
pessoas, neste caso: Pai e Filho. Não estou dizendo que o Pai seja o Filho, de
maneira alguma, mas que o Pai e o Filho são duas pessoas como o próprio João
declara: Graça, misericórdia, e paz, da parte de Deus Pai e de Jesus Cristo, o
Filho do Pai, serão conosco em verdade e amor (2 Jo 1.3).
Se
o Pai é chamado de Deus Verdadeiro (Jo 17.3) e o Filho é chamado de Deus
Verdadeiro (1 Jo 5.20), e o Espírito Santo é chamado de Deus (Atos 5.3,4), e,
em Isaías capítulo 43 versículo 10 e 11 lemos:
Vós
sois as minhas testemunhas, diz o Senhor, e o meu servo, a quem escolhi, para
que o saibais, e me creiais, e entendais que eu sou o mesmo, e que antes de mim
deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum haverá .Eu, eu sou o Senhor, e
fora de mim não há Salvador; se existem três pessoas chamadas na Bíblia de Deus
Verdadeiro e ela não admite outro deus ou Deus, senão o Deus único, ou
admitimos a pluralidade na unidade ou somos obrigados a admitir um politeísmo
barato, insuportável e grosseiro.
O
Unicismo (Movimento que nega as pessoas da Trindade. Também chamado “só
Jesus”.) tenta explicar o assunto desenvolvendo a teoria das três
manifestações. Seria um único Deus Verdadeiro que se manifestara em três
formas, ora como Pai, ora como Filho, ora como o Espírito Santo. Essa teoria
unicista não encontra sustentação na verdade bíblica, já que na Bíblia
encontramos passagens deixando claro que são pessoas distintas e não meras
manifestações (Jo 1.1-3; 8.16-18; 15.26).
O
apóstolo João diz: Quem é o mentiroso senão aquele que nega que Jesus é o Cristo?
Esse mesmo é o anticristo, esse que nega o Pai e o Filho (1 Jo 2.22). Embora
esses versículos foram escritos para proteger a Igreja do gnosticismo, nos
ensina que não podemos negar a personalidade das pessoas. Quem nega que Jesus é
o Cristo, quem nega a personalidade do Pai e a personalidade do Filho é
classificado como mentiroso, contrário a Cristo, já que negar essas verdades
bíblicas são características da doutrina do espírito do anticristo e não do
cristianismo ortodoxo.
Algumas
seitas por não compreenderem o mistério de Deus-Cristo, criaram uma teoria
“racionalista paradoxal” negando a divindade de Cristo e a pluralidade na
unidade divina (1 Tm 3.16).
Assim
desenvolveram um sistema doutrinário peculiar, ou seja, a crença em duas
divindades, uma todo-poderosa, chamada de Jeová e outra menos poderosa ou
apenas Poderosa, chamada de Jesus. Esse ensino caiu de vez no politeísmo, ou
seja, a crença em duas ou mais divindades. Algo que é impensável na fé cristã
monoteísta. Bem diz o Credo Niceno ou Atanasiano : Pois da mesma forma que
somos compelidos pela verdade cristã a reconhecer cada Pessoa, por si mesmo
como Deus e Senhor. Assim também somos proibidos pela religião católica
(universal) de dizer : Existem três deuses ou três senhores.
A
crença num Deus eternamente subsistente em três Pessoas: Pai, Filho e Espírito
Santo contemplam a realidade bíblica sem ferir o monoteísmo ético. Não
enveredamos para o politeísmo nem para a negação das pessoas. Assim, a doutrina
da Trindade não é irracional e antibíblica como querem os grupos não ortodoxos,
mas é plenamente bíblica e verdadeira.
Temos,
porém, de ter em mente que as seitas arianas não conseguem dissociar a palavra
Deus do Pai. Todas as vezes que dizemos que Jesus é Deus, elas, no seu complexo
sistema de entendimento, acusam a idéia de que estamos confundindo o Pai com o
Filho. As seitas arianas precisam entender que quando estamos falando de que
Jesus é Deus, não estamos dizendo que Jesus é o Pai que seja o Espírito Santo.
Mas o sistema de entendimento desenvolvido por essas seitas não permite esse
raciocínio, e a primeira coisa que ouvimos delas quando falamos que Jesus é
Deus, são as seguintes indagações: “Se Jesus é Deus então Ele orou para si
mesmo? Se Jesus é Deus então o céu ficou vaziou quando Ele veio a terra? Se
Jesus é Deus então Deus morreu?” Tudo isso porque elas confundem as pessoas da
divindade. Essas perguntas das seitas arianas devem direcionar para os
unicistas e não para os que acreditam na Trindade. Já que a Trindade são três
Pessoas em unidade divina, daí o motivo de qualquer das três Pessoas poderem
ser chamadas de Deus.
Outro
problema levantado pelas seitas que rejeitam a doutrina da Trindade é aplicar
as passagens bíblicas que se referem ao Filho como homem, para contradizer sua
natureza divina. Ignoram que o Senhor Jesus possui duas naturezas: a divina e a
humana, assim, essas seitas apresentam as passagens bíblicas que provam a
humanidade de Jesus para negar a sua divindade, sendo que essas passagens não
contradizem sua divindade, apenas provam sua outra natureza, a humana. Assim
como as passagens que revelam a divindade de Jesus não contradizem sua natureza
humana, mas simplesmente revelam sua outra natureza a divina, já que o Filho
possui duas naturezas, verdadeiro homem (1 Tm 2.5) e verdadeiro Deus (1 Jo
5.20).
No
importante documento intitulado Tomo de Leão, que foi bispo de Roma (440-461)
parte III diz:
Assim,
intactas e reunidas em uma pessoa às propriedades de ambas as naturezas, a
majestade assumiu a humildade, a força assumiu a fraqueza, a eternidade assumiu
a mortalidade e, para pagar a dívida de nossa condição, a natureza inviolável
uniu-se à natureza que pode sofrer.
Desta
maneira, o único e idêntico Mediador entre Deus e os homens, o homem Jesus
Cristo, pôde, como convêm à nossa cura, por um lado, morrer e, por outro, não
morrer... e na parte IV diz: Neste mundo fraco entrou o Filho de Deus. Desceu
do seu trono celestial, e nasceu segundo uma nova ordem, mediante um novo modo
de nascimento. Segundo uma nova ordem, visto que invisível em sua própria
natureza se fez visível na nossa, Ele que é incompreensível, se tornou
compreendido; sendo anterior aos tempos, começou a existir no tempo; Senhor do
universo revestiu-se de forma de servo, ocultando a imensidade de sua
Excelência; Deus impassível, não se horrorizou de vir a ser carne passível;
imortal, não recusou as leis da morte. Segundo um novo modo de nascimento,
visto que a virgindade, desconhecendo qualquer concupiscência, concedeu-lhe a
matéria de sua carne. O Senhor tomou, da mãe, a natureza, não a culpa. Jesus
Cristo nasceu do ventre de uma virgem, mediante um nascimento maravilhoso. O
fato de o corpo de o Senhor nascer portentosamente não impediu a perfeita
identidade de sua carne com a nossa, pois Ele que é verdadeiro Deus, é também
verdadeiro homem. Nesta união não há mentira nem engano. Corresponde-se numa
unidade mútua a humildade do homem e a excelsitude de Deus. Por ser
misericordioso, Deus [divindade] não se altera; por ser dignificado, o homem
[humanidade] não é absorvido. Cada natureza [a de Deus e a de servo] realiza
suas próprias funções em comunhão com a outra. O Verbo faz o que é próprio do
verbo; a carne faz o que é próprio à carne; um fulgura com milagres; o outro se
submete às injúrias. Assim como o Verbo não deixa de morar na glória do Pai,
assim a carne não deixa de pertencer ao gênero humano... Portanto, não cabe a
ambas as naturezas dizerem: “O Pai é maior do que eu ou “Eu e o Pai somos um
Pois, ainda que em Cristo Nosso Senhor haja só uma pessoa. Deus-homem, o
princípio que comunica a ambas as naturezas as ofensas é distinto do princípio
que lhes torna comum a glória...
O
autor evangélico Robert M. Browman Jr., declara com muita propriedade e
profundo senso de responsabilidade: Existe a escolha, portanto, entre crer no
Deus verdadeiro conforme Ele se revelou, com mistérios e tudo, ou crer num Deus
que é relativamente fácil de ser compreendido, mas que tem pouca semelhança com
o Deus verdadeiro, Os trinitários estão dispostos a conviver com um Deus a quem
não conseguem compreender plenamente, já que adoramos a Deus conforme Ele se
tem revelado.
CONSIDERAÇÕES
FINAIS SOBRE A TRINDADE
Finalmente,
declaramos com toda a confiança a nossa fé bíblica na doutrina da Trindade,
porque:
Aceitamos
a doutrina de acordo com o que expõe a Bíblia Sagrada (Mt 28.19; Ef 4.4-6; 1 Co
12.4-6; 2 Co.13.13; Nm 6.24-26);
Não
somos politeístas, já que cremos num único Deus, e não aceitamos nenhuma
divindade inferior ou superior, além de Deus; (Dt 6.4; Mc 12.29; 1 Co 8.6; Gl
3.20; Ef 4.6);
Não
somos idólatras, já que não temos nenhum outro deus diante do único deus (Êx
20.2-3; Is 43.10-11);
Não
aceitamos o paganismo, e encontramos fartamente no paganismo a crença em duas
ou mais divindades. Ex; Júpiter (o deus supremo dos romanos ou o deus todo
poderoso dos romanos) e Mercúrio (divindade inferior ou deus poderoso); ou para
os gregos (Zeus, o deus todo-poderoso e Hermes o deus apenas poderoso), crença
similar à das testemunhas-de-Jeová: Jeová, o Deus Todo-Poderoso e Jesus, o deus
poderoso;
Não
aceitamos o critério da razão para conceber a divindade, já que Deus não é
concebido por meio de um raciocínio humano, nem por uma demonstração
matemática. Deus não é fruto da inteligência da carne, Ele é Deus de mistério
(Is 45.15; 1 Tm 3.16);
Se
o Cristianismo fosse alguma coisa que estivéssemos inventando, é óbvio que
poderíamos torná-lo mais fácil. Não conseguimos concorrer, em termos de
simplicidade, com as pessoas que estão inventando religiões. Como poderíamos?
Estamos
lidando com fatos. É óbvio que qualquer um pode simplificar as coisas se não
precisar levar em conta os fatos! (C. S. Lewis).
QUADRO
DEMONSTRATIVO DA TRINDADE DE DEUS
"Porque três são os que testificam no céu: O Pai, a Palavra, e o Espírito Santo; e estes três são um" (I Jo. 5:7) - Tradução Almeida Revista e Corrigida.
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