ADMINISTRÇÃO ECLESIÁSTICA VIII

 

A ADMINISTRAÇÃO DO TEMPO II - COMO FAZER REUNIÕES CRIATIVAS - TÉCNICAS DE REUNIÃO

Administração Do Tempo E Redução De Stress

Quem administra o tempo reduz o stress causado pelo mau uso do tempo. Aqui também a idéia de mau uso ou desperdício do tempo pressupõe a noção de objetivos.

Se não tenho nenhum objetivo, seja profissional, se ja pessoal, então provavelmente vou deixar o tempo fluir, despreocupadamente, como um rio que passa por debaixo de uma ponte. Não há como avaliar meu uso do tempo nesse caso. A única coisa que posso querer fazer é "matar o tempo". Numa situação como essa, provavelmente não vou ter stress.

O tempo aparece como bem ou mal usado apenas para a pessoa que tem objetivos, que quer realizar alguma coisa. O bom ou mau uso do tempo depende do que se pretende alcançar. O mau uso do tempo causa stress porque tempo mal usado é tempo usado para fazer aquilo que não consideramos importante e prioritário.

Usar o tempo de forma não planejada não equivale, necessariamente, a fazer mau uso do tempo (como já se indicou). Frequentemente temos que alterar nosso planejamento, fazer coisas que não estavam na nossa agenda. Nosso tempo só terá sido desperdiçado se essas alterações nos levarem a fazer coisas que não consideramos importantes.

Mau uso do tempo não é ficar sem fazer nada, gastar tempo no lazer, dedicar tempo a hobbies ou à família, se é isso que julgamos importante e queremos - e todos nós desejamos isso em determinados momentos. Se, entretanto, num dado momento, você realmente quer estar lendo um livro, ou trabalhando num relatório, e se vê obrigado a fazer um passeio com as crianças, ou a entreter familiares, você se sente tenso, porque o tempo não estará sendo utilizado para aquilo que você considera importante e prioritário naquele momento - e, portanto, não estará sendo bem usado.

É sempre bom lembrar que, da mesma forma que o mau uso do tempo causa stress, o bom uso do tempo normalmente traz satisfação, sentido de realização e felicidade.

LADRÕES E ECONOMIZADORES DE TEMPO

Entendemos por "desperdiçadores de tempo" disfunções que provocam o uso inadequado ou insatisfatório do tempo na perspectiva do pastor e líder ou da igreja.

Uma pesquisa feita em vinte e um países, com aproximadamente dois mil executivos de várias organizações, apresentou como desperdiçadores de tempo mais comuns, trinta e sete itens.

Vamos detalhar abaixo os principais desperdiçadores de tempo que tenho visto no meu pastorado:

1. Falta de Planejamento;

2. Telefonemas

3. Distrações

4. Visitas inesperadas;

5. Tarefas inacabadas ou falta de disciplina no cumprimento da agenda;

6. A falta de definição clara de objetivos na execução das tarefas;

7. Falta de delegação ou Centralização de poder. Excesso de compromissos: Incapacidade de dizer "não": O excesso de tarefas frequentemente paralisa: a pessoa não sabe por onde começar e acaba ficando imobilizada.

8. Menosprezo ou ênfase inadequada em certas atividades;

9. Indefinição de prioridades e cobrança incompleta e descontínua;

10. Fragmentação e superficialidade;

11. Excesso de reuniões (algumas desnecessárias) e burocracia interna;

12. Indefinição de prioridades;

13. Má utilização dos recursos (telefone, fax, computador, Internet,);

14. Mesa entulhada ou desorganização pessoal;

15. Arquivamente ineficiente

16. Procrastinação: É preciso distinguir a tendência à procrastinação do bom senso que recomenda não tomar uma decisão no calor de uma discussão, ou quando não há informações suficientes, ou coisa equivalente.

Por outro lado, você poderá utilizar-se dos “economizadores de tempo” através da:

DICAS PARA SE ECONOMIZAR TEMPO

A seguir, apresentamos sete técnicas eficazes, atitudes e comportamentos que podem economizar seu tempo:

Planejamento : toda hora aplicada em planejamento eficiente poupa três ou quatro na execução e produz melhores resultados.

Organização : a organização é um outro fator facilitador na execução das tarefas; uma aliada do tempo. Ela deve existir principalmente nas informações.

Delegação : atribuição de tarefas para outras pessoas a fim de liberar o tempo para tarefas mais importantes. É a chave da administração eficaz.

Benefícios Da Delegação:

1) A delegação facilita o trabalho do pastor;

2) A delegação aumenta a produtividade

3) A delegação dá oportunidade a outros de desenvolver a capacidade de liderança,

4) A delegação dá ao líder mais tempo de desenvolver sua vida espiritual.

Telefone:

Use-o para evitar deslocamento desnecessário para obter informações.

Comunicação:

A linguagem simples, concisa e isenta de ambiguidades assegura a compreensão e poupa o tempo com mal-entendidos.

Tomada De Decisões:

A análise de decisão tem que ser precisa e baseada em informações seguras para que o problema possa ser atacado de forma imediata.

Concentração:

tempo mínimo (anterior a ação) que se julgar necessário para conseguir progresso em menos tempo.

Enumeramos Abaixo Soluções Práticas Que O Ajudarão A Economizar Tempo:

1. Estabeleça metas: anuais, mensais, semanais e diárias;

2. Programe suas tarefas e atividades da semana e do dia, em função dessas metas;

3. Faça as coisas em ordem de prioridade;

4. Saiba onde seu tempo é realmente empregado;

5. Estabeleça data e hora para início e fim de cada atividade;

6. Elimine desperdiçadores de tempo;

7. Utilize uma agenda ou um calendário de reuniões;

8. Crie uma lista de afazeres;

9. Organize as tarefas;

10. Organize seu acesso com rapidez de informações usadas com frequência.

 

COMO FAZER REUNIÕES CRIATIVAS

Vamos a algumas dicas que tornarão suas reuniões mais criativas e geradoras de resultados:

1. Só convoque uma reunião quando totalmente indispensável;

2. Estabeleça os objetivos;

3. Elabore uma pauta, fixando tempo para cada assunto;

4. Coloque só as pessoas às quais o assunto interessa;

5. Mantenha o rumo da discussão;

6. Sintetize as conclusões;

7. Faça o acompanhamento de todas as decisões tomadas. 

CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO DAS TAREFAS E COMPROMISSOS

Os critérios de classificação das tarefas e compromissos são pontos fundamentais para corrigirmos nossos desperdiçadores de tempo. Quantas vezes não nos deparamos com situações em que determinado compromisso era considerado como urgente? Geralmente os critérios são distorcidos. Algumas tarefas são importantes e não urgentes; outras, são importantes e urgentes; algumas, não são nem importantes nem urgentes, de acordo com o quadro abaixo.


Tendo em vista a otimização do tempo, a idéia principal não é conseguir corrigir todos os itens que nos levam ao desperdício de tempo. Até porque isso é impossível, visto que muitos destes itens decorrem de fatores que não correspondem apenas ao lado pessoal, como o ambiente de trabalho, por exemplo. Se focarmos em tentar resolver quatro ou cinco pontos que consideramos críticos na nossa rotina cotidiana, teremos uma considerável melhoria nos resultados, aumentando, assim, a produtividade.

Ratificando as citações acima relatadas, denota-se que o tempo é distribuído democraticamente para todos, sem distinção alguma. Percebemos vinte e quatro horas, igualitárias, a fim de utilizarmos da maneira mais apropriada e conveniente. Infelizmente, não temos muito controle para prolongarmos a nossa vida. O que podemos fazer, é aumentarmos a vida, ganhando tempo dentro dela. E isso está ao alcance de todos, basta um pouco de esforço e determinação.

TÉCNICAS DE REUNIÃO

Normas Gerais de Condução de Reuniões 

Resultados desejados a curto prazo

1. Reuniões mais curtas e eficientes

2. Maior compreensão das propostas

3. Melhor qualidade nas decisões tomadas

4. Maior compromisso dos participantes

5. Reuniões menos tensas e mais produtivas

CONTEÚDO I.

O planejamento prévio: O ANTES

1. Só convoque uma reunião quando totalmente indispensável;

2. Elabore uma pauta, fixando tempo para cada assunto. Coloque em ordem de prioridade. Distribua antecipadamente; tenha cópias extras no dia da reunião.

3. A escolha dos recursos- áudio-visuais

4. Leve material para consulta durante a reunião. Só apresente ser for necessário.

5. A preparação de você próprio.

6. Estabeleça um limite de tempo. Estabeleça um limite de inicio e conclusão para as reuniões, e comunique isso aos participantes.

II. A condução da Reunião: O DURANTE

1. Explique a intenção da reunião, mencionado os principais itens da pauta e de quanto tempo se dispõe para discuti-los.

2. Mantenha o rumo da discussão. Comece a reunião estabelecendo objetivos específicos e concretos a serem alcançados naquela reunião. Evite que assuntos novos entrem para a pauta uma vez que a agenda j á foi preparada. Minimize conversas paralelas desnecessárias.

3. Fale com objetividade, somente o essencial - resuma. Evite expressar suas idéias pessoais e só o faça depois que os outros as tenham expressado. Seu objetivo principal é dirigir e não participar calorosamente da discussão.

4. Definir sempre:

•O "O que" será feito

•O "Quem" ficara responsável

•O "Quando" estará concluído

5. Como lidar com participantes difíceis

Sabemos que é diferente o comportamento dos indivíduos isoladamente e em grupo. Não há regras gerais, pois cada grupo é um grupo, mas é freqüente observarmos alguns tipos (estereótipos) nos grupos, são eles:

O Belicoso

Não conteste. Mantenha a calma. Tome cuidado para que ele não monopolize a reunião.

• O Positivo

Ele é um ponto de apoio. Permita que ele faça o uso da palavra sempre que necessário, pois normalmente contribui com informações positivas e de interesse geral.

• O Sabe Tudo

Convém, em muitas circunstâncias, deixá-lo habilmente por conta do grupo.

• O Falante

Interrompa-o com habilidade. Limite o tempo que ele tem para falar, pois tende a divagar e ser prolixo.

• O Acanhado

Motive-o a participar fazendo perguntas fáceis para que tenha condições de respondê-las, de preferência algo relacionado com o que ele já conheça, com isto a autoconfiança aumenta gradativamente. Agradeça sempre sua contribuição, mas não exagere com esta técnica.

• O que Não Aceita e Não Coopera

Explore sua ambição. Reconheça e use sua experiência e seu conhecimento. Respeite-o, mas não se deixe persuadir por ele. Use sua experiência e bom senso de líder.

• O Desinteressado

Dirija-lhe perguntas sobre sua atividade profissional. Solicite habilmente exemplos de algo que ele esteja interessado. Procure motivá-lo e conscientizá-lo da importância de sua participação.

• O Desdenhoso

Não o critique, seja hábil, use a técnica do "sim, mas ... ". Não tente justificativas diretas, pois seja exatamente isto que ele queira, para se auto-afirmar perante todos.

O Perguntador Persistente

Normalmente atrapalha o líder. Convém passar suas perguntas para o grupo respondê-las, entretanto, não convém exageros desta técnica pois pode causar impressão aos demais de que o líder se deixou persuadir por ele ou está inseguro.

6. Escuta ativa:

A prática da escuta eficaz, onde estamos atentos ao que nos é dito, ou ao que dizemos aos demais, para percebermos se faz sentido.

7. Sintetize as conclusões.

Obs. Para longas reuniões separe 10 minutos de intervalo para cada 90 minutos. O tempo economizado por não ter um intervalo é perdido pela redução da atenção e baixa produtividade. 

III. O Acompanhamento - O APÓS

1. O "follow-up't'" sobre os próximos passos. Faça o acompanhamento de todas as decisões tomadas.

2. Cobre o secretário ou a pessoa que ficou de acompanhar as decisões tomadas. Follow-up significa, a rigor, o acompanhamento de ações e campanhas de marketing, com o objetivo de aferir seus resultados concretos. Na prática, virou sinônimo de qualquer atividade de monitoração desenvolvida após o lançamento de um projeto.

Conclusão:

Em qualquer reunião poderão estar presentes alguns "participantes" não convidados. São eles:

1. Emoções - o perigo aqui é com o descontrole emocional. Tomar decisões sem equilíbrio pode levar a verdadeiros desastres. Podem surgir, também, problemas de relacionamento sérios se as palavras forem proferidas sem o temperamento do amor e do respeito mútuo.

2. Problemas familiares

3. Problemas e preocupações pessoais

4. Preconceitos

5. Vaidade e egoísmo

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