DONS DE LIDERANÇA OU
MINISTERIAIS - DOM DE PRESIDIR – DOM DE ADMINISTRAÇÃO - MOTIVAÇÃO E AUTORIDADE
- ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA - AUTORIDADE - ESTRATÉGIAS - OBJETIVOS -
PRIORIDADES E PLANEJAMENTO
Jesus ao retornar ao céu, deu dons aos
homens (Ef 4.7), capacitando-os para a liderança cristã. Os princípios de
re-gerenciamento e as técnicas de liderança não são suficientes para desempenhar
a atividade cristã, espiritual no ministério. É necessário que haja capacitação
espiritual, dons de Cristo, dons ministeriais
DONS DE LIDERANÇA OU MINISTERIAIS (EF 4.12)
- O texto em apreço diz: “que esses
visam o “aperfeiçoamento dos santos”, para o desempenho do seu serviço, para a
edificação do corpo de Cristo”.
- Aperfeiçoamento, “katartiso”, quer
dizer, completar o caráter de alguém, sarar, tornar a juntar, equipar. Esse
termo envolve preparar, treinar, equipar. A palavra é um termo técnico para “consertar
um osso quebrado”; também se refere ao ato dinâmico pelo qual pessoas ou coisas
são condicionadas adequadamente.
- Como resultado do exercício dos dons
ministeriais, os crentes são “equipados” ou preparados para administrar os seus
dons conforme a palavra de Deus, (1 Pe 4.10,11).
O DOM DE PRESIDIR OU DA PRESIDÊNCIA
- O dom de presidir ou da presidência,
que lemos em Rm 12.8 também é um Dom de liderança. “O que preside, com
diligência”. O termo “preside” no original deriva de duas palavras: “ficar de
pé” e “perante”. Estar no primeiro lugar, presidir. Ficar de pé diante das
pessoas é a ideia chave desse Dom da presidência. Refere-se a uma pessoa que
motiva outras e vê a liderança cristã primariamente no que diz respeito a
pessoas e não a tarefas. (No grego: proistamenos e proistemi).
NOVO TESTAMENTO
- No Novo Testamento “presidir”
refere-se ao pai de família (1 Tm 3.4,5, 12). Uma ideia inerente à palavra é a
de protetor. Daí veio os sentidos de assistir, ajudar e socorrer outras
pessoas.
- Esse texto refere-se à maneira como
um homem cria seus filhos. Ele os guia mantendo-os sob controle com toda a
dignidade;
- O pai leva em conta a necessidade de
disciplina, ensino e motivação apropriadas para seus filhos.
UM SENSO DE URGÊNCIA
- Paulo vinculou o aspecto da liderança
cristã com a qualidade da diligência ou cuidado (Rm 12.8). As palavras com
“diligência” ou “cuidado” mostram a necessidade de “pressa” ou “urgência”. A
pessoa que é dotada com esse Dom é conhecida pela prontidão com que responde às
necessidades existentes.
- Cuidando das pessoas (1 Tm 3.5): O
texto liga a palavra que dá a ideia de liderança ao verbo cuidar. Os líderes
cristãos cuidam das pessoas.
OBS: O EXEMPLO DA PARÁBOLA DO BOM
SAMARITANO
- Desejando ajudar as pessoas: Na carta
de Paulo a Tito, o apóstolo utiliza a expressão “Boas obras” (2.7,14; 3.1,8 14)
começando por Tito, que devia aplicar-se às boas obras, envolvendo-se nessa
atividade para ser o exemplo. Tal como Jesus ensinou, aquele que é o primeiro
entre vós seja esse que vos sirva.
- Tem a capacidade de motivar outras
pessoas: Com normalidade esse líder é motivador de outras pessoas. Ele atua
partindo do desejo de ajudar outras pessoas a crescerem e desenvolverem-se. Sua
liderança tem por alvo satisfazer as necessidades. Quando esta surge, ele reage
prontamente; aprecia estabelecer metas para outras pessoas para que elas
comecem a trabalhar no evangelho. Organiza primariamente por meio de pessoas;
seu tempo como líder é utilizado na maior parte para instruir as pessoas,
ajudando-as a ver os seus problemas e como poderiam ser mais eficientes.
- Obs: Proistemi Gr. = Presido sobre,
governo; sou cuidadoso ou atencioso a, aplico-me a; (etimologicamente: tomo
posição em frente, assumo a direção, liderança, governo).
DOM DE ADMINISTRAÇÃO (1 CO 12.28)
- O termo grego traduzido para governo
é “kubernesis”, literalmente significa administração. Kubernesis = governo,
direção, por um piloto, administração pastoral.
- O sentido dessa palavra é pilotar.
Refere-se àquele que dirige um navio por meio do molinete. A palavra “guiar”
era usada com freqüência nos tempos antigos para descrever o trabalho de um
piloto de navio.
- A figura de um piloto responsável
pela nave com tudo o que transporta (coisas ou pessoas), ilustra a atividade de
um líder cristão na obra de Deus.
- Ele estabelece o curso a ser seguido.
Embora o piloto do navio não fosse o seu proprietário, ele era o responsável
para dar o curso da embarcação. O piloto não só tinha que dar o curso da nave,
mas também mantê-la no curso. Ele impede que a nau desvie da rota, evitando
vários perigos ao longo do caminho. A pessoa dotada desse Dom toma decisões que
afetam a direção em que seguirá o “navio” (igreja).
- Todas as decisões em relação à igreja
deverão ser tomadas com base na palavra de Deus. Somente através da palavra de
Deus será possível manter a igreja no curso que a levará ao porto seguro, o
céu.
- A ele cabe tomar as decisões. A
capacidade de tomar decisões é uma função importante na vida de quem
administra. Algumas vezes isso envolve ajustar métodos, práticas, equipe e
questões econômicas a fim de que se possa prosseguir. Acima de tudo, está sob a
responsabilidade daqueles que são dotados com esse Dom, manter o curso do alvo
máximo da vida do cristão (igreja) que é a maturidade cristã. (Cl 1.28; Ef
4.12).
Motivação
A motivação é um tópico altamente
importante na liderança cristã. A visão que as pessoas têm do sucesso e do
fracasso geralmente está ligada à questão da motivação. As pessoas, com
normalidade, questionam as decisões dos seus líderes por haverem sido mal
impressionadas pelos motivos errados de outros líderes. Há algumas áreas nas
quais um líder deve ser cauteloso quanto aos seus motivos:
- CUIDADO COM O ORGULHO (PV 6.17) “OLHOS ALTIVOS”
Uma pessoa motivada pelo orgulho
inclina-se mais a enfatizar a sua autoridade do que o serviço que pode prestar
a seus semelhantes. O melhor líder é aquele que é dotado do coração de um
servo. Ele não exibe parcialidade, mas aprende a ser “escravo de todos”.
- Jesus ilustrou esse problema em Mt
23.6-12 quando falou dos escribas e fariseus. Eles viviam em busca de
“honrarias” e dos “primeiros lugares”; desconheciam o que significava ser um
servo.
- Há alguns motivos básicos que explicam
porque um líder se deixa levar pelo desejo de ter posição.
O DESEJO DE SER UMA AUTORIDADE MÁXIMA
- É difícil para as pessoas motivadas
pelo desejo de posição, assumir a posição de servo dos demais (Mc 10.42-45);
O DESEJO DE DOMINAR
- Esse sentimento é oriundo do orgulho
e não da humildade. Deseja dominar as pessoas não levando em conta a
importância de cada indivíduo. Recusa-se a aceitar diferenças de opinião.
O DESEJO DE SER ADMIRADO
Um líder motivado pelo desejo de
posição sente que os “melhores assentos” e o “melhor serviço” cabem àqueles
investidos em altas posições. O desejo que um homem tem de que outros o
respeitem é um reflexo de sua autoestima. Uma pessoa necessita ter auto-estima,
mas não se deixar levar pelo sentimento de grandeza. O respeito do qual um
homem (líder) é digno deve resultar de um estilo de vida piedoso e de um
caráter que corresponda a isso, e não das elevadas posições na vida.
Autoridade
As pessoas precisam corresponder à sua
liderança.
Forma de superioridade constituída por uma
investidura, direito de se fazer obedecer, domínio, influência, prestígio.
A resistência à autoridade é um fator
que provoca dificuldade ao bom andamento do trabalho de Deus. Os líderes que
sofrem resistência por parte dos seus liderados, com normalidade dizem que as
pessoas são rebeldes, ou que não são de Deus, etc., mas é sempre assim? Será
que não há outros motivos?
Por que as pessoas resistem à
autoridade? Algumas vezes a razão pela qual as pessoas mostram resistência à
autoridade acha-se na vida do próprio líder. Em outras ocasiões não importa
quem seja o líder, pois as pessoas trazem embutidas, em si mesmos, o problema
da resistência à autoridade.
PROBLEMAS SOCIAIS QUE CAUSAM RESISTÊNCIA À AUTORIDADE
Em nossos dias, mais do que nunca, as
pessoas estão questionando a autoridade (e as autoridades). Já se diz que
estamos enfrentando uma “crise de autoridade”. Na mentalidade moderna há pouco
respeito pela autoridade, e os direitos do indivíduo são exaltados com exclusão
daquela autoridade que torna possíveis esses direitos.
CRIANÇAS INDISCIPLINADAS
Quando não há um padrão coerente de
disciplina por parte dos pais acerca de seus filhos, desenvolve-se nestes um
espírito de rebeldia. Pv 13.24; 19.18; 22.15; 29.15,17.
A SOCIEDADE NÃO TEM ENSINADO PRINCÍPIOS MORAIS ABSOLUTOS
Um padrão relativo de moralidade
empurra o indivíduo na direção de uma filosofia humanista, na qual o “eu” é a
autoridade bem como aquele que determina o que é moralmente certo ou errado
(tudo é relativo). Se você se sente bem, siga adiante; Se todos concordam com
uma idéia, ela deve ser boa.
AS PESSOAS NÃO QUEREM QUE NINGUÉM LHES
DIGA O QUE FAZER; AS PESSOAS REAGEM
“Quem disse isso”? “Quem ele pensa que
é”? “O que o faz pensar que é a autoridade aqui”?
Estas expressões são manifestações de
oposição à autoridade, proveniente da natureza caída do ser humano, tal como
diz a Bíblia. (Sl 51.5; Ef 2.1-3; 2 Tm 3.1-5; 2 Pd 2.9,10).
OS LÍDERES QUE NÃO DÃO BOM EXEMPLO
Os escândalos, na vida das pessoas que
ocupam posições de autoridade, têm tendência de debilitar a disposição das
pessoas quanto a obedecerem à autoridade. Se a vida de um líder não estiver
confirmando o que ele diz, dificilmente as pessoas confiarão ou respeitarão sua
autoridade (Cr 29.2).
- Quando Pedro falou dos falsos mestres
(2 Pe 2.9,10) ele disse que estes: “Desprezam as dominações, blasfemam das
dignidades”; o mesmo disse Judas no verso 8;
- A igreja tem dificuldades para
crescer quando se manifestam em posição de autoridade, pessoas que não são
cheias do Espírito Santo.
EXISTEM OUTROS PROBLEMAS PRÁTICOS QUE PODEM PRODUZIR RESISTÊNCIA À
AUTORIDADE
- Não descrever as atividades: quando
as linhas de responsabilidades não são claramente traçadas, as pessoas não
sabem o que fazer, sentem-se frustradas e tornam-se combativas. A distribuição
de trabalho começa no topo; o líder tem que saber o que fazer e aí se segue
para os demais;
- Falta de acompanhamento por parte da
liderança: os líderes precisam acompanhar de perto as questões que afetam a sua
gente;
- Falta de comunicação: os líderes
precisam compartilhar com seus liderados as razões pelas quais está agindo de
tal maneira. Quando as pessoas que trabalham conosco são as últimas a tomar
conhecimento das nossas decisões, elas sentem-se desvalorizadas por parte da
liderança;
- Parcialidade no relacionamento: basta
mostrar-se mais simpático com alguns, mais do que com outros e surgirá alguma
resistência à autoridade;
- Exigir trabalho sob ordens: não
esqueça que a melhor maneira de mandar é fazendo solicitações. Um líder que
trabalhe, sem autoritarismo, está edificando para o futuro.
A BASE DA AUTORIDADE
O alicerce de toda autoridade é Deus.
Sem Deus não há fundamento moral para a autoridade. Sem Deus é impossível
estabelecer o que é moralmente certo. Sem Deus tudo é relativo. Sem Deus não
existem valores absolutos.
DEUS, FONTE DE TODA AUTORIDADE
Antes que qualquer coisa viesse à
existência, Deus já estava lá. Aquele que nos criou tem o direito de nos dizer
o que devemos fazer. Toda autoridade que há no mundo haverá de prestar contas
de sua atuação ao próprio Deus.
A Bíblia diz que Deus é Rei sobre todas
as coisas e o seu reino inclui tudo e todos. (Dn 4.3,34; 6.26; 7.14).
Davi disse que Deus é o que governa
sobre todos (1 Cr 29.11,12).
DEUS DETERMINOU NÍVEIS DE AUTORIDADE
Deus, o Pai, deu autoridade especial a
seu Filho Jesus (Jo 17.2). A autoridade de Jesus afeta muitas áreas de nossa
vida.
- No casamento, Cristo é o cabeça do
marido, e o marido o cabeça da mulher;
- Na igreja, Cristo é o cabeça da
igreja;
- Aos senhores (patrões) é relembrado
que o Senhor dele e o vosso está no céu (Ef 6.9).
A AUTORIDADE DE DEUS ESTÁ REVELADA NAS ESCRITURAS NAS SEGUINTES
DECLARAÇÕES:
- “Assim diz o Senhor”;
- “E veio a mim a palavra do Senhor”.
Assim sendo, a Bíblia é o supremo
manual em termos de autoridade.
SUBMETENDO-SE À AUTORIDADE
Deus estabeleceu a autoridade no
casamento, na família, no governo, no mundo dos negócios e na sua igreja. O
cristão é exortado a submeter-se às autoridades que Deus estabeleceu. É
inquestionável que o grau de autoridade na vida de uma pessoa é diretamente
proporcional à sua submissão às autoridades que Deus determinou sobre sua vida.
Se você não é capaz de submeter-se pessoalmente, não espere que outros se
submetam à sua autoridade. Deus prometeu exaltar aqueles que aprendem a
submissão às autoridades (Tg 4.10).
ADMINISTRAÇÃO ECLESIÁSTICA - AUTORIDADE - ESTRATÉGIAS - OBJETIVOS -
PRIORIDADES E PLANEJAMENTO
VOCÊ PRECISA SER CAPAZ DE LIDERAR OUTRAS PESSOAS
IDÉIAS EQUIVOCADAS SOBRE A AUTORIDADE
Grande parte do problema de reação
contraria a autoridade está nas idéias equivocadas que as pessoas têm a
respeito da autoridade.
- Autoridade baseada em sentimentos
interiores. Essas figuras “autoritárias” parecem ter nascido com uma
autoridade inata. Manifestam-se na maneira de vestir, falar e relacionar-se com
as pessoas. Isso não é autoridade, é orgulho e soberba;
- Autoridade por direito de posse: pode-se ter a
autoridade que o dinheiro oferece, mas isso nunca fará alguém capaz de liderar,
muito menos espiritualmente;
- Autoridade baseada na vontade da
maioria: essa crença bastante comum representa a maneira democrática de
fazer as coisas. Esse método alicerça-se na popularidade do indivíduo que é
mais conhecido e que oferece menos problemas. O fato de a maioria elegê-lo, não
lhe confere autoridade espiritual;
- Autoridade baseada sobre ofício ou
título: um título ou ofício propicia ao indivíduo um sentimento de
importância e autoridade. Mas todos os títulos exaltados que há no mundo não
são capazes de dar-lhe a autoridade que Deus descreve em sua palavra.
A VERDADEIRA BASE DA AUTORIDADE ESPIRITUAL
A autoridade espiritual fundamenta-se
em fatores que o próprio Deus estabelece em sua palavra. A sua capacidade de
influenciar outras pessoas depende desses fatores. Depende daquilo que você
realmente é. Sua reputação consiste naquilo que as pessoas pensam que você é; e
seu caráter consiste naquilo que Deus sabe que você é.
- Submissão ao próprio Deus (Tg 4.7). O
verso 10 diz: “Humilhai-vos...”. A autoridade espiritual em nossa vida é
diretamente proporcional à nossa humildade e submissão a Deus.
- Um piedoso estilo de vida (Hb 13.7). “...
imitai a fé, atentando para sua maneira de viver”. A reação favorável dos
seguidores está alicerçada na conduta dos líderes. O exemplo de Paulo: 1 Ts
1.5; 2.3-6
- Amor para com as pessoas (1 Ts 2.3-12).
Paulo aludiu à sua autoridade e influência entre aqueles crentes. E, ao mesmo
tempo contrastou o seu estilo de vida, com os motivos errôneos de alguns de
Tessalônica.
- v. 3, não usamos de engano;
- v. 4, não falamos para agradar aos
homens;
- v. 5, não usamos de bajulação e nem
buscamos benefício pessoal (material);
- v. 6, não atraímos os homens para nós
nem buscamos o louvor;
- v. 7, fomos brandos como a ama que
cria seus filhos;
- v. 8, queríamos vos comunicar o
evangelho e as nossas vidas;
- v. 9, trabalhamos e não fomos pesados
a vós;
- v. 10, vocês e Deus sabem como nos
houvemos entre vós. Santa, justa e irrepreensivelmente;
- v. 11, como pai ao filho. Exortávamos
e consolávamos a cada um;
- v. 12, para que vocês andem
dignamente para com Deus.
UM CORAÇÃO DE SERVO (Mc 10.42-45)
Nosso desejo de servir ao próximo é um
ponto chave para nossa autoridade. A interpretação errada da autoridade ou a
falta de autoridade na vida dos líderes espirituais provoca o atrofiamento ao
crescimento da igreja, pela reação negativa por parte dos membros à autoridade.
ESTRATÉGIAS
VOCÊ PRECISA SABER PARA ONDE ESTÁ INDO:
O dicionário define estratégia como: a
arte de dirigir um conjunto de disposições. Os líderes precisam ter uma
estratégia. Precisam saber como realizar as coisas. Uma boa estratégia compõe-se
de:
- Objetivos: São os propósitos
básicos da organização;
- Alvos: São as maneiras
específicas através das quais os propósitos poderão ser avaliados e cumpridos;
- Prioridades: São os fatores que
determinam quando e por que as coisas se realizam.
- Planejamento: É processo usado
para atingir os alvos;
- Diretrizes: É a moral e o
conteúdo ético dentro dos quais se buscará atingir os alvos.
POR QUE PRECISAMOS DE UMA ESTRATÉGIA?
Muitos líderes estão trabalhando sem
uma estratégia. A única coisa que estão fazendo é manter a igreja, dia após
dia, tratando das necessidades que surgem. É necessário saber para onde está
indo e por que razão está indo. Ao líder cabe estabelecer objetivos e alvos, e
manter o rumo dos mesmos.
- A fim de sabermos por que fazemos as
coisas: Os que trabalham sob a nossa liderança necessitam saber que a parte
que lhes toca, faz parte do todo.
- Para manter o interesse: Quando não há
metas, as pessoas perdem o estímulo.
- Para saber o que fazer: Quando não há uma
estratégia, as pessoas não sabem o que fazer.
- A fim de saber como fazer: Toda a estratégia
inclui planejamento. O planejamento envolve o “como” de uma organização. Como
poderemos chegar aos alvos desejados.
- A fim de avaliar o nosso trabalho: O grande problema é
que não queremos ser avaliados por nenhuma medida. É óbvio que em uma
avaliação, vão aparecer nossas falhas e fraquezas na administração. Um grande
mal na avaliação é quando comparamos o nosso trabalho com o de outrem. Não
temos que nos avaliar por outrem. Estabelecemos nossa meta e não nos afastar
dela, isto é o que interessa.
- Uma estratégia de trabalho levada a
efeito, confirma e estabelece nossa liderança, que será reconhecida e acatada
pelo trabalho realizado.
- Uma estratégia ajudá-lo-á a
atravessar períodos de crise. Quando existe um alvo, você tem estímulo para
superar os percalços que surgem no caminho. Quando não há uma estratégia, há
uma tendência natural de ir ziguezagueando, quando não, andando em círculo, por
não se saber para onde ir.
QUAIS OBJETIVOS DEVERÁ TER UM LÍDER
ESPIRITUAL?
Cada líder tem uma forma diferente de
traçar a sua estratégia. Seja como for, objetivos não podem falhar. Objetivos
são os propósitos básicos que se devem fixar em uma organização. Exemplo:
Evangelismo, edificação e expansão. (Cada objetivo deve ser definido - o que é
evangelismo?).
COMO FIXAR ALVOS ESPECÍFICOS PARA O SEU MINISTÉRIO
Os alvos são as maneiras específicas
pelas quais os propósitos de sua organização serão medidos (avaliados) e
realizados.
- Fixe alvos a longo e a curto prazo.
Os alvos a curto prazo te ajudarão a manter o rumo em direção a longo prazo.
- Fixe alvos realistas. É melhor
cumprir os nossos alvos, do que ficarmos impressionados com a sua magnitude,
sem nunca podermos cumpri-los.
- Ligue os alvos aos objetivos. Todo
alvo deve estar ligado diretamente a um dos objetivos básicos daquilo que se
organiza. Uma organização poderá não suportar alvos extras. Quando um objetivo
não for o propósito do alvo, então esse alvo acabará prejudicando a
organização.
- Comunique os alvos com antecedência,
dando tempo suficiente para que as pessoas envolvidas possam se preparar para
aquilo que se espera delas.
COMO DETERMINAR PRIORIDADES?
Em qualquer estratégia os líderes
precisam determinar prioridades. As prioridades são os fatores que determinam
quando e por qual razão as coisas serão feitas. Às vezes um líder determina
muitos alvos ao mesmo tempo. Essa é outra razão que mostra que devemos
determinar prioridades.
Há alguns líderes que têm o trabalho como
um vício. Eles estabelecem tantos alvos para si e para os seus auxiliares, que
alguns sucumbem, não aguentando o ritmo de atividade.
PRIORIDADE E O TEMPO
É necessário marcar o tempo de
concretizar uma prioridade. As prioridades determinam quando se deve fazer
alguma coisa, ou por quanto tempo poderíamos adiar a realização de alguma
coisa, por não ser ela prioridade máxima.
PRIORIDADE E DEDICAÇÃO
O que você acredita ser importante
origina-se daquilo a que você resolveu dedicar-se. Um líder espiritual
dedica-se prioritariamente ao Senhor, mas também à sua família e a outros
membros do corpo de Cristo. Nisso devemos planejar o tempo da nossa dedicação
para cada uma dessas prioridades.
PLANEJAMENTO - PONTOS ESSENCIAIS
O planejamento é o processo por meio do
qual buscamos maneiras (meios) de atingir os nossos alvos.
O planejamento precisa tanto de tempo
quanto de previsão. Devemos nos antecipar, pensar à frente dos acontecimentos.
O planejamento envolve: pessoal, recursos, obstáculos e avaliação
PESSOAL
Descrever quem estará envolvido quem
será responsável e quem fará o trabalho real e vital no planejamento. O
elemento chave aqui é a comunicação. O líder começa tudo isto em sua mente,
considerando quais pessoas formará a cadeia de comando no seu plano.
RECURSOS
O mais importante recurso de que
dispomos é o Espírito Santo ministrando através da vida das pessoas. Materiais
podem ser substituídos, mas não podemos fazer isso com as pessoas. Deus
trabalha através das pessoas. Além das pessoas, devem-se observar os custos que
envolvem o planejamento.
OBSTÁCULOS
Não considerar os obstáculos em um
planejamento é candidatar-se a ser surpreendido pelos empecilhos. Um bom
planejamento se antecipa aos problemas. Você não pode desistir diante de um
obstáculo, mas deve considerar outras alternativas:
- A porta está fechada;
- Esquecemos de algo que está sendo
trazido à nossa memória;
- Nossa fé está sendo provada;
- Devemos aumentar nossa dedicação;
- Há outra maneira de fazer a mesma
coisa;
- Estamos sendo relembrados das nossas
limitações.
AVALIAÇÃO
Nenhum planejamento pode ser eficaz se não for levada a sério, a questão da avaliação.
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