domingo, 27 de dezembro de 2020

MISSÃO INTEGRAL DA IGREJA / CRISTOLOGIA E MISSÃO - MISSÃO URBANA – INTRODUÇÃO


A igreja é chamada a proclamar as boas novas de salvação, a testemunhar Jesus Cristo como Senhor e Salvador, vivendo a palavra, a mensagem, a sensibilidade e as atitudes de Jesus Cristo, manifestando a vontade e o amor de Deus para com o ser humano, trazendo cura, libertação, transformação, vida e salvação. Esta é a missão da igreja. Portanto, para que a igreja cumpra sua missão e propósito, é necessário que ela possua uma teologia (precisa compreender-se), uma estrutura (precisa organizar-se), uma mensagem (precisa expressar-se) e uma vida (precisa ser ela mesma). Desta forma, a missão integral procura apresentar uma eclesiologia evangelizadora a partir da Igreja local.

A missão integral entende que a igreja precisa compreender-se, porquanto ela ainda não conseguiu entender qual é sua identidade e nem sua vocação. Por isso, as diferentes igrejas se encontram enfermas, tendo uma falsa imagem de si mesmas.

No contexto atual, encontramos duas falsas imagens de igrejas, as que possuem um cristianismo introvertido e outra que possuem um cristianismo secularizado. A primeira vive como se fosse um clube religioso; seus membros pagam suas mensalidades; gozam de certos privilégios; gostam de fazer coisas juntos; são pessoas introvertidas que permanecem em seu mundinho de quatro paredes, vivem se considerando santas e separadas, de tal forma que não se relacionam com a vida social, e nem se importam com o que acontece em seu redor; permanecem em adoração a Deus, voltadas para dentro de si mesma e, quando fazem algum trabalho assistencial se consideram cumpridoras da vontade de Deus. Encontramos também igrejas ou grupos dentro delas que possuem um cristianismo sem religião, ou seja, uma missão secular.

Estas igrejas, ao contrário das introvertidas, decidiram trocar o serviço divino da igreja pela comunidade secular, não mais realizam cultos de adoração a Deus, mas realizam shows religiosos, em alguns casos, ou atividades meramente humanitárias, em outros, tentando instituir um cristianismo sem religião.

No entanto, existe uma outra forma de compreender a igreja, a igreja que possui tanto o foco de adoração a Deus, vivendo uma vida de busca e santidade em Deus, quanto o foco de serviço ao mundo, dedicando-se à missão de servir o próximo testemunhando e anunciando Jesus como nosso Senhor e Salvador. Uma igreja que possui uma identidade integral, um cristianismo encarnado, sendo santa, separada para pertencer a Deus e adorá-lo, sendo apostólica, enviada ao mundo para a missão de servir em Jesus Cristo. Uma igreja compromissada com o Reino de Deus, com uma vida de santidade a Deus e compromissada com o mundo, no sentido de viver o testemunho de serviço em Cristo Jesus, sendo proativa ao clamor do mundo, sua vida e sofrimento, não vivendo isolada, mas encarnada no mundo, ou seja, a igreja está no mundo, testemunhando Jesus Cristo, em seus atos, palavras, sentimentos e pensamentos para estabelecer o Reino de Deus.

A igreja precisa organizar-se de tal forma a transparecer sua teologia, seu compromisso, sua missão e sua encarnação. Muitas igrejas possuem sua estrutura e organização voltada para si mesma. As programações são fechadas para si, ou seja, não possibilitam o contato com a comunidade e nem sua participação nos eventos.

A estrutura da igreja deve identificar sua dupla identidade de adoração e missão, ou seja, o prédio da igreja deve possuir uma estrutura convidativa e amistosa; os cultos da igreja devem ser organizados de forma a incluir membros e não membros, visando o compromisso, a participação, a união e a missão. Os membros da igreja devem ser membros da comunidade, possibilitando o testemunho de Cristo na sociedade; o programa da igreja deve favorecer para o ensinamento da palavra de Deus, o compromisso com a sociedade, a encarnação e a missão da igreja, com treinamentos para aqueles que querem se comprometer com o serviço e testemunho cristão.

A igreja deve reestruturar e organizar seus trabalhos e eventos de modo a possibilitar a participação da comunidade, realizando visitas, eventos para a comunidade, atendimento e serviço à comunidade, eventos evangelísticos com jovens, adolescentes, adultos e idosos do bairro, grupos de apoio às necessidades do bairro e às necessidades sociais e econômicas das pessoas, reuniões caseiras, trabalhos familiares, discipulado em células visando à adoração e o serviço, etc, tudo com o intuito de manifestar a missão encarnada da igreja.

MENSAGEM DA IGREJA

A igreja precisa se expressar, articulando sua mensagem, compartilhando o evangelho. Para isso, precisa definir sua forma de apresentar as boas novas de Jesus Cristo Senhor e Salvador, declarando o amor de Deus em Jesus Cristo, seu sacrifício na cruz que nos possibilita o arrependimento para uma nova vida de perdão e libertação com participação na sociedade.

Alguns anunciam o evangelho com rigidez total, são escravizados por fórmulas e palavras, como se o evangelho fosse empacotado. Outros anunciam com fluidez total, contextualizando o evangelho às situações apropriadas e particulares a cada pessoa.

Contudo, é fundamental anunciar o evangelho de maneira equilibrada, não tendo rigidez nem fluidez. Devemos usar a dialética da antiga palavra com o mundo moderno, o concedido com o aberto, o conteúdo com o contexto, revelação com contextualização, à escritura com a cultura, sendo sensíveis para com as pessoas. A mensagem deve ser marcada com nosso compromisso de adoração e missão.

A igreja precisa ser ela mesma, o exemplo de comunidade que tem amor de Deus em Jesus Cristo nosso Senhor e Salvador, uma vida de testemunho e encarnação do evangelho, uma nova sociedade que manifesta o Reino de Deus, uma igreja que vive em palavras e em ações. O testemunho de vida da igreja e de seus membros, sua maneira de agir, suas atitudes, sua personalidade, suas palavras, seu caráter e sua forma de relacionar com as pessoas devem ser a mesma de Jesus Cristo, pois ele se torna visível através dos cristãos. Viver a mensagem e o amor de Deus é a melhor maneira de anunciar Cristo. Viver como Ele viveu, amar como Ele amou, sentir como Ele sentia, é fazer Jesus Cristo vivo entre nós através do Espírito Santo. Ser uma igreja que resgata, cura, liberta, transforma e salva o ser humano em Cristo Jesus, é ser uma comunidade de amor que ama uns aos outros, faz visível, para o mundo, o Deus invisível.

Portanto, uma igreja que busca se estabelecer com teologia, estrutura, mensagem e vida numa identidade de adoração e missão, com foco na encarnação e na visão holística de sua missão como igreja, experimenta uma vida de santidade e serviço, testemunhando a vontade de Deus em Jesus Cristo. Para isso, a igreja pode estabelecer modelos de ministério integral na sociedade, sendo a presença de Cristo para os dias atuais, manifestando o Reino de Deus agora.

CONCLUSÃO E REFERÊNCIAS

A igreja precisa acordar para a realidade. Não podemos pensar que viver o evangelho é somente ter a doutrina certa, cantar boas e animadas músicas nos cultos, com os olhos fechados e mãos levantadas e ter algum envolvimento com os trabalhos das igrejas.

O sistema globalizado tem moldado, através da mídia e cultura, nossa leitura da realidade. Porém como cristãos, somos chamados a deixar que a Bíblia, como Palavra de Deus, nos revele as doutrinas certas, moldando nossa cosmovisão, a forma como vemos e interpretamos a realidade.

Se, como evangélicos, cremos que Jesus é o Filho de Deus encarnado, precisamos viver nossa humanidade no exemplo de Cristo, sua compaixão, misericórdia, bondade e amor. Se nós somos verdadeiros adoradores, devemos não somente cantar inspirados no domingo, mas viver agradando e obedecendo a Cristo todos os dias.

Se nós cremos na ressurreição e na vida eterna, não devemos ser tão materialistas e consumistas, mas menos apegados às coisas deste mundo, manifestando o reino de Deus e sua justiça.

Precisamos, como igreja, ser discípulos e imitadores de Cristo, integrando as verdades bíblicas e a vida de forma que o testemunho de Cristo seja poderosamente afirmado nos atos de misericórdia, compaixão, serviço e proclamação.

Devemos viver uma espiritualidade evangélica, encarnada, vivida no poder do Espírito Santo, que revele Jesus Cristo como Senhor e Salvador em nossas palavras e atos, sendo testemunha viva de Cristo.

REFERÊNCIAS

D’ ARAUJO FILHO, Caio Fabio. Igreja: Evangelização, Serviço e Transformação Histórica Vol. 1. Niterói – R.J: Editora Vinde e Editora Sepal, 1987. p. 15

D’ARAÚJO FILHO, Caio Fabio, Igreja: Evangelização, Serviço e Transformação Histórica, p. 51.

LOPES, Fabricio Roger de Souza. Missão Integral: uma perspectiva teológica da prática do evangelho na vida das igrejas. São Bernardo do Campo, 2007. 72 f. TCC (Bacharel em Teologia) — Universidade Metodista de São Paulo, São Bernardo do Campo, 2007. Pacto de Lausanne. Natureza da Evangelização, item 4. 2004.

PADILLA, René. Missão Integral: Ensaios sobre o Reino e a Igreja. São Paulo: FTL-B e Temática Publica- ções, 1992, p. 16 e 17.

STOTT, John W. R. Ouça o Espírito, Ouça o mundo: como ser um cristão contemporâneo, p. 405 e 406.

MISSÃO URBANA – INTRODUÇÃO

“A vida não me é mais preciosa que o laço sagrado que a liga ao bem estar público de nossa cidade” Calvino                 

Não há como negar que a cidade se apresenta como a próxima fronteira missionária, nos desafiando a entender a conjuntura sócio-cultural para que o trabalho missionário seja verdadeiramente salutar e produza frutos. É fato que no mundo inteiro as cidades estão enfrentando uma explosão demográfica. As cidades do hemisfério norte se apresentam mais urbana do que dos países do sul. 94% da população do Canadá e dos Estados Unidos já vivem na cidade, bem como 82% dos Europeus e 80% de todos os Russos. No entanto, apenas 36% de todos os Asiáticos e 45% de todos os Africanos morarão em cidades. Na América latina temos 73% de seus habitantes morando em cidades.

A migração de mais de um bilhão de pessoas para as cidades nas últimas duas décadas representa o maior movimento populacional da história. As cidades representam o grande desafio para as missões cristãs devido ao seu tamanho, sua influência e suas necessidades. Naturalmente elas são centros de poder político, de atividade econômica, de comunicação, de pesquisa científica, de instrução acadêmica e de influência moral e religiosa. O que acontece nas cidades acaba por afetar uma nação inteira e o mundo caminha na direção que as cidades seguem.

Os resultados de um crescimento de abrangência mundial tão rápido são evidentes em toda parte. Nas ruas de Nova Iorque vivem cinqüenta mil pessoas desabrigadas. Outras 27.000 vivem em abrigos temporários e estima-se que 100.000 famílias recebem abrigo em apartamentos de amigos e parentes. Em Bombaim, Índia, 1.000,000 de pessoas vivem em uma favela construída sobre um gigantesco depósito de lixo. Em Detroit, 72% dos adultos em idade de empregarem-se não encontram trabalho e provavelmente nunca o encontrarão. Esta é a cidade que Deus ama e pela qual Cristo morreu. Esta é a cidade onde está a igreja de Cristo e este é o lugar onde ela é chamada para ministrar.

No Brasil, como em muitos países, 80% das pessoas vivem nas cidades, ao contrário do que havia há poucas décadas, quando a maior parte vivia nas áreas rurais. Este é um grande desafio para as igrejas. As cidades têm grandes e graves problemas, próprios do crescimento urbano desordenado a que são submetidas, tais como concentração excessiva de pessoas, desigualdades sociais, problemas de habitação, favelas, falta de saneamento, de saúde, etc. No que tange à evangelização, as cidades oferecem facilidades e dificuldades, como veremos adiante. As igrejas precisam ter estratégias de trabalho para alcançar as cidades. Há diferenças, entre evangelizar numa Metrópole e num lugar interiorano. Em nosso curso de missiologia urbana procuraremos refletir sobre este importante aspecto de nosso ministério pastoral.

I. DEFINIÇÕES:

1.1. Definição de cidade:

Não existe um padrão mundial que defina uma cidade. Esta definição pode variar de país para país:

Na Dinamarca bastam 250 habitantes para uma comunidade urbana ser considerada uma cidade, e na Islândia, apenas 300 habitantes. Na França, um mínimo de 2 mil habitantes é necessário, e na Espanha, 10 mil habitantes. Organizações e empresas também podem possuir seus próprios critérios de "cidade". No Brasil, popularmente qualquer comunidade urbana com uma sede de município pode ser considerada uma cidade, independentemente de seu número de habitantes

Não obstante esta complexidade para definir a cidade, muitos pensadores e historiadores a definiram, e achamos oportuno apenas citar algumas:

No dicionário Michaelis (2002), cidade é definida como o centro urbano, sede de município, um aglomerado permanente, relativamente grande e denso, de indivíduos socialmente heterogêneos.

[Do lat. civitate.] Complexo demográfico formado, social e economicamente, por uma importante concentração populacional não agrícola, ie, dedicada a atividades de caráter mercantil, industrial, financeiro e cultural; urbe: "Cidade é a expressão palpável da necessidade humana de contato, comunicação, organização e troca, -- numa determinada circunstância físico-social e num contexto histórico"

Uma cidade é uma área urbanizada, que se diferencia de vilas e outras entidades urbanas através de vários critérios, os quais incluem população, densidade populacional ou estatuto legal. A população de uma cidade varia entre as poucas centenas de habitantes até a dezena de milhão de habitantes. As cidades são as áreas mais densamente povoadas do mundo

Cidades são concentrações de pessoas vivendo muito próximas e interagindo umas com as outras sob alguma forma de incorporação municipal e governamental

Conceito de Missiologia urbana

Missiologia urbana é a disciplina ou ciência que pesquisa, registra e aplica dados relacionados com a origem bíblica, a história, os princípios e técnicas antropológicas e a base teológica da missão cristã na cidade.

A NECESSIDADE DE UMA MISSIOLOGIA URBANA

O fenômeno da urbanização requer uma missiologia urbana.

Urbanização é o processo pelo qual, em uma região particular, a porcentagem de pessoas vivendo em cidades tem um aumento relativo a população rural, com consequências na vida humana. Onde há rápida urbanização, há um declínio relativo na população rural.

Os problemas relacionados com a missão da Igreja na cidade exigem uma missiologia urbana. As necessidades do homem urbano tornam imperativo o estudo de uma teologia e uma práxis de evangelização compatíveis com os princípios e modelos bíblicos. Isto é, faz-se mister o estudo de missiologia urbana.

OBJETIVOS DO ESTUDO DE MISSIOLOGIA URBANA

1. Tomar consciência da realidade das cidades e seus desafios.

2. Considerar os fatos bíblicos e os princípios neles presentes, relacionados com missões urbanas.

3. Apreciar os métodos de missões urbanas, hoje adotados, com base nos princípios e modelos bíblicos.

4. Ensaiar a elaboração de um projeto de Missões urbanas, visando a evangelização das cidades.

O FENÔMENO DA URBANIZAÇÃO

O mundo passou por uma revolução profunda em termos demográficos nos dois últimos séculos, cujas mudanças populacionais acontecidas no campo e na cidade, alteraram completamente o quadro. O Dr. David Barret em sua obra World Christian Encyclopedia apresenta os dados estatísticos abaixo relacionados:

Ano.................................................................................% População Urbana

1800 A.D........................................................................3%

1900 A.D.........................................................................15%

1950 A.D.........................................................................21%

1978 A.D.........................................................................40%

2000 A.D........................................................................70-87%

O século XX começou com 15% da população mundial vivendo nas cidades e terminou com 15% vivendo fora das cidades.

Dentro de dezenove anos, o mundo sofrera uma mudança drástica. Pela primeira vez, desde que a história começou a ser registrada, a maior parte da população mundial viverá nas cidades principalmente nas cidades da Ásia, África, e América Latina. Essas cidades terão tamanho assustador e serão flageladas pelo desemprego, pela superpopulação e doença. Nelas os serviços tais como energia, água, saúde pública ou coleta de lixo, atingirão limites críticos.

Esta é uma lista das maiores cidades do mundo, por população (estimada para 2006): Fonte: Almanaque Abril 2005

Rank Cidade População 2005 País Continente

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1 Tóquio 35,0 Japão Ásia

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2 Cidade do México 18,7 México América do norte

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3 Nova York 18,3 Estados Unidos América do Norte

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4 São Paulo 17,9 Brasil América do Sul

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5 Mumbai 17,4 Índia Ásia

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6 Délhi 14,1 Índia Ásia

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7 Calcutá 13,8 Índia Ásia

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8 Buenos Aires 13,0 Argentina América do Sul

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4.1. Cinco Fatores determinantes da urbanização

1. A industrialização: O processo de Industrialização provocou o crescimento das cidades, surgindo as cidades consideradas Megacidades.

2. O próprio crescimento natural da população (ver gráfico abaixo)

3. Desejo de melhores condições de vida: Estudo para os filhos, busca de melhores salários, busca de assistência médica,etc.

4. Atração dos grandes centros: A penetração da imagem das Tvs que iludem com expectativa de vida melhor nas cidades.

5. Mecanização da agricultura, trazendo a instabilidade Agrícola e o desemprego na zona rural.

Brasil – Taxas de natalidade e mortalidade

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Períodos Natalidade % / Mortalidade % / Cresc. Vegetativo %

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1872-1890 46,5 / 30,2 / 1,63

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1891-1900 46,0 / 27,8 / 1,82

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1901-1920 45,0 / 26,4 / 1,86

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1921-1940 44,0 / 25,3 / 1,87

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1941-1950 43,5 / 19,7 / 2,38

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1951-1960 44,0 / 15,0 / 2,90

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1961-1970 37,7 / 9,4 / 2,83

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1971-1980 34,0 / 8,0 / 2,60

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1980-1991 26,9 / 8,0 / 1,89

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1991-1996 21,8 / 8,0 / 1,38

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Fonte: IBGE - Contagem da População

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