ISAÍAS
Autor
O primeiro versículo deste livro coloca Isaías, o filho de Amoz, como o seu autor. O nome ―Isaias significa ―O SENHOR é salvação. A visão e a profecia são reivindicadas quaro vezes por Isaías; seu nome é mencionado mais doze vezes no livro. Seu nome também aparece doze vezes em 2 Rs e quatro vezes em 2 Cr. O Livro de Isaías é citado diretamente no Novo Testamento vinte e uma vezes sendo atribuído em cada caso ao profeta Isaías. Embora haja semelhanças no vocabulário, muitos estudiosos dividem o livro em duas partes acreditando serem de autores diferentes.
Data
A maioria dos acontecimentos tratados nos capítulos de 1—39 ocorreu durante o ministério de Isaías (v. 6.1; 14.28; 36.1), sendo provável que esses capítulos foram concluídos não muito depois de 701 a.C., ano em que o exército assírio foi destruído. O profeta viveu pelo menos até 681 a.C. e pode ter escrito os capítulos de 40—66 em seus últimos anos. Na mensagem aos exilados do séc. VI a.C., Isaías foi projetado para o futuro, da mesma maneira que o apóstolo João em Ap de 4—22.87
VOCÊ SABIA?
- Seguindo a tradição Isaías sofreu uma morte violenta – cortado em dois pedaços no reino de Manassés (Hb 11.37).
- Este livro é citado no NT mais que qualquer outro profeta.
- É conhecido como Mini-Bíblia por conter 66 capítulos, o mesmo número de livros, sendo que 39 falam de ―condenação e 27 de ―consolação, à semelhança do AT e do NT.
Conteúdo
Isaías profetizou no período mais crucial da história de Judá e Israel. Ambos os reinos do Norte e do Sul haviam experimentado cerca de meio século de poder e prosperidade crescentes. Israel, governado por Jeroboão e outros seis reis de menor importância, tinha sucumbido ao culto pagão; Judá, sob Uzias, Jotão e Ezequias, caiu num sério declínio moral e espiritual (3.8-26). Lugares secretos de culto pagãos eram tolerados; o rico oprimia o pobre; as mulheres negligenciavam suas famílias na busca do prazer carnal; muitos dos sacerdotes e profetas tornaram-se bêbados que queriam agradar os homens (5.7-12,18-23; 22.12-14).
Isaías começa o seu ministério sob os reinados de Uzias e Jotão, falando contra as alianças com povos pagãos e idólatras. Após estes reis subiu ao trono de Judá o mau rei Acaz. Este era um rei idólatra declarado e por isso sofreu castigos de Deus como invasões frequentes em seu reino. É tempo de profetizar juízo e anunciar a esperança messiânica. Depois dele sobe ao trono o rei Ezequias e maior parte das mensagens e profecias de Isaías estão relacionadas ao governo deste rei. Um rei piedoso, que começou bem o seu reinado, mas terminou mal. Durante o 6º ano do seu reinado, a Assíria invadiu o Norte e destruiu Israel, vindo após oito anos a invadir, também, o reino de Judá. Isaías, frequentemente, condena a idolatria e as alianças ilegítimas, tal como a que Ezequias fez com o Egito para livrar-se da Assíria.
Os capítulos 40 a 66 trazem principalmente uma mensagem de consolação e restauração, enfatizando a graça de Deus e a vinda do Messias - ―o servo sofredor. O capítulo 53 é o central, por causa do seu importante tema.
Conclusão
Para Isaías, Deus era "O Santo de Israel" e "O Criador dos fins da terra". Esse Deus exigia pureza moral e justiça de seu povo e de todas as nações. O povo de Deus, como as outras nações, não conseguiu atingir seus padrões de comportamento. O Santo de Israel era, pois, justo ao punir os pecados dos israelitas, enviando-os para o exílio.
Deus, porém, desejava desempenhar a função de Salvador, Redentor e Pai para os que se voltassem para ele, arrependidos. Isaías convidou Israel a manter a esperança em Deus, o Criador, que do caos produzira a ordem, e Redentor, que resgatara Israel do cativeiro egípcio.
Isaías desafia os cristãos a esperarem em Deus, que não cortou relações
com a criação. O Israel do Antigo Testamento concretizou apenas parcialmente a
salvação e a paz divina. Deus, que agiu para salvar os cristãos no passado por
intermédio do Servo Sofredor Jesus, agirá novamente para conduzir a história ao
fim por ele desejado: um novo céu e uma nova terra.
Autor
Jeremias, filho de Hilquias, foi um profeta da cidade leveita de Anatote e talvez tenha sido descendente de Abiatar. O significado do seu nome é incerto, mas ―O SENHOR exalta e ―O Senhor lança, são possibilidades. A vida pessoal desse profeta é mais conhecida do que a de qualquer outro profeta do AT porque ele nos deixou muitas marcas de seus pensamentos, preocupações e frustrações.
Jeremias recebeu a ordem de não se casar ou ter filhos para ilustrar a sua mensagem: o julgamento era iminente, e a próxima geração seria exterminada.
Data
Jeremias começou seu ministério (com cerca de 20 anos de idade) no reinado do bom rei Josias, com quem o profeta mantinha relações cordiais. Depois da morte de Josias a oposição ao profeta ganhou ímpeto. Ele escapou por pouco à prisão, foi proibido de ir ao templo, e teve de comissionar Baruque, seu secretário, para anunciar suas profecias. O rei Jeoaquim destruiu as profecias escritas de Jeremias (que foram depois, reescritas pelo profeta, 36.22ss.).
O seu chamado é datado de 626 a.C, e o seu ministério continuou até pouco tempo depois da queda de Jerusalém, em 586 a.C.
Você sabia?
- Jeremias e Lamentações são considerados como um só livro em algumas versões.
- Jeremias predisse a duração do cativeiro (70 anos). (25.9-11). Daniel, ao ler a profecia, buscou a Deus, e recebeu a resposta (Dn 9.2,3).
- É o segundo livro mais comprido da Bíblia - depois de Salmos.
- Jeremias menciona ―Babilônia 164 vezes, mais do que qualquer outro livro na bíblia.
Conteúdo
Jeremias era um jovem tímido e sensível e foi chamado por Deus para uma dura missão: anunciar o juízo de Deus contra Judá diante da severa oposição do povo, dos líderes políticos, reis e sacerdotes. E durante os 40 anos do seu ministério ninguém daria importância à sua mensagem.
O profeta Jeremias queria conduzir o povo ao arrependimento. Diante da dura cerviz do povo ele anuncia que o cativeiro era inevitável e a resistência era inútil. O povo e os líderes odiaram profundamente a Jeremias e ele foi acusado de antipatriota. Jeremias previra um cativeiro de 70 anos contra as profecias de rápida libertação anunciadas pelos falsos profetas do seu tempo.
Diante do avanço babilônico, o rei Zedequias é aconselhado a aliar-se com o Egito, porém Jeremias insistiu na inutilidade disto. Lançaram Jeremias numa cisterna lamacenta, mas o Senhor de lá o tirou com vida.
Nabucodonosor cerca a Jerusalém pela terceira vez, invade e destrói a cidade, levando cativo todo o povo que restava, deixando apenas os doentes, fracos e por respeito, o profeta Jeremias.
Gedalias é nomeado governador por Nabucodonosor, mas o restante do povo que ali ficara resolve fugir para o Egito, pensando lá encontrar abrigo e acolhida. Jeremias novamente se opõe a isto, mas é levado contra a sua vontade.
O livro de Jeremias se encerra com diversas profecias a respeito dos povos vizinhos a Judá, escritos em tempos variados.
Conclusão
Jeremias mostra a profecia em carne e osso. Ele queria identificar-se com seu povo e viver uma vida normal. Em vez disso, teve de pregar contra seu povo e enfrentar outros profetas e depois perguntar a Deus: "Por quê?" Por meio da humanidade do profeta, Deus falou a Judá e às nações durante a maior crise de Israel. Deus mostrou que a obediência, a justiça e a piedade o agradavam e garantiam o futuro da nação. Deus podia inverter posições políticas para disciplinar o povo de sua aliança e depois reconduzi-lo para si. Nabucodonosor foi bem-sucedido na conquista de Jerusalém porque era agente do juramento divino contra seu povo pecador. No final, porem, as nações em sua arrogância enfrentariam a ira de Deus, enquanto Israel seria o povo de uma aliança nova e sincera.
Jeremias afirmou que o plano maior de Deus era abençoar seu povo (29.11). Os planos de Deus, porém, são condicionados pela resposta humana (18.7-10). A rebeldia persistente pode gerar punição, mesmo quando Deus promete bênção. O arrependimento pode evitar a tragédia, mesmo quando Deus promete julgamento.
Jeremias afirma a infidelidade do povo de Deus e a necessidade de intervenção divina para salvá-lo. Jeremias antevê um tempo em que Deus escreveria uma nova aliança no coração do povo de Deus, quando Deus seria conhecido em comunhão íntima, quando ele já não se lembraria dos pecados do povo (31.31-34). As esperanças de Jeremias cumprem-se no novo relacionamento com Deus que se tornou possível pela morte de Cristo (Hb 11.12-22).
PARA MAIS ESTUDOS
- Quais os pecados listados por Jeremias?
- Como Jeremias retrata a Deus?
- Que funções e características o profeta atribuía a Deus?
- Por que Deus estava desgostoso com Judá? A igreja de hoje é semelhante
a Judá em algum aspecto?
- De que maneira Jeremias serve de exemplo para o povo de Deus? Quais as suas qualidades e fraquezas?
LAMENTAÇÕES
Autor
O autor não é mencionado, mas tradições que vêm de muito antes de Cristo sustentam que Jeremias o tenha escrito. Existem muitas semelhanças entre os textos de Lamentações e Jeremias. O autor do livro a exemplo do profeta fora testemunha ocular da queda de Jerusalém e manifestava grande comoção em suas orações a Deus.
Data
Foi escrito entre a destruição da cidade em 586 a.C. e a reconstrução do templo setenta anos depois.
VOCÊ SABIA?
- Lido pelos Judeus no dia 9 do 4º mês (Julho) – O dia da destruição da
cidade de Jerusalém (Jr 52.6,7).
- Quase todos os profetas contêm exemplos de Lamentações.
- Alguns eventos na destruição da cidade:
- Massacre de reis (2.6,9; 4.20), príncipes (1.6;
2.2,9; 4.7,8; 5.12), profetas (2.9,20), e cidadãos comuns (2.10-12; 3.48; 4.6).
- Canibalismo: as mães cozinhando os filhos (2.20;
4.10).
- Deportação (1.3,18).
- O fim do centro religioso do culto da nação (1.4,10).
Conteúdo
No ano 586 a.C. Nabucodonosor invade Jerusalém, leva cativo o povo e o rei Zedequias, arrasa a cidade, queima e destrói os palácios e edifícios importantes, inclusive o belo, imponente e majestoso templo de Jerusalém.
E Jeremias viveu todo este triste momento histórico de Judá, presenciando toda a destruição de Jerusalém. E ao ver todo este triste cenário Jeremias escreveu as suas lamentações. As Lamentações de Jeremias expressam a dor de quem vê tudo em cinza, de quem vê a glória de Deus afastar-se dali, de quem vê Deus cumprir Sua Palavra, castigando o pecado.
Conclusão
Lamentações diz que não há nenhum lugar como a nossa pátria, especialmente quando esta deixa de existir. O livro mostra a face honesta da oração no meio da tragédia. Lamentações dá ao povo de Deus a liberdade de questionar e, mesmo assim, de experimentar sua presença. Ele mostra que o caminho da esperança é pavimentado com honestidade e questionamentos misturados com louvor. A fé cresce no meio da crise, quando o povo de Deus leva seus problemas a ele.
EZEQUIEL E DANIEL
EZEQUIEL
Autor
O autor, cujo nome significa ―Deus fortalece. É identificado como ―Ezequiel, filho de Buzi, o sacerdote (1.3). Embora essa identificação tenha sido questionada, parece não haver razão válida para se duvidar disso. Ele era, provavelmente, um membro da família sacerdotal dos zadoqueus, que se tornaram importantes durante as reformas de Josias (621 a.C.). Ele foi treinado para o sacerdócio durante o reinado de Joaquim, foi deportado para a Babilônia (1.1; 33.21; 40.1) em 597 a.C. e estabeleceu-se em Tel–Abibe, situada no canal do rio Quebar, perto de Nipur (1.1). Seu ministério coincidiu brevemente ao de Jeremias.
Data
O chamado de Ezequiel veio a ele em 593 a.C., o quinto ano do reinado de Joaquim. A última data dada por oráculo (29.17) é, provavelmente, 571 a.C., fazendo de seu ministério cerca de vinte anos de duração. A morte de sua esposa ocorreu ao mesmo tempo da destruição de Jerusalém, em 587 a.C. (24.1,15-17).
VOCÊ SABIA?
- Provavelmente foi durante este período que a sinagoga surgiu. Também foi nesta época que o povo finalmente abandonou a idolatria.
- O livro contém mais datas do que qualquer outro livro profético.
- Jerusalém foi sitiada em 588 a.C. e caiu em Julho de 586. No dia 14 de agosto de 586 a.C. toda cidade e o templo foram queimados.
Conteúdo
Ezequiel era um sacerdote. Antes mesmo de iniciar seu ministério sacerdotal em Judá, foi levado aos 30 anos para a Babilônia, na segunda leva de exilados, em 597 a.C. Durante a 1º parte do seu ministério na Babilônia (592 a 586 a.C.) Ezequiel procurou mostrar aos exilados seus pecados como causa de estarem ali na Babilônia. Prepara-lhes para a breve destruição da cidade de Jerusalém e do templo, que viria como manifestação do juízo de Deus.
Quando Jerusalém é sitiada, Ezequiel passa à segunda etapa do seu ministério e anuncia o juízo de Deus, vindo também sobre os inimigos de Judá.
Sua terceira e última etapa ministerial têm ênfase sobre o futuro de Israel.
Conclusão
Ezequiel foi o profeta-sacerdote do julgamento e da esperança. Sua mensagem aos exilados na Babilônia ainda fala para pessoas feridas e abatidas que necessitam da segunda chance dada por Deus. A destruição de Jerusalém e a deportação de seu povo para a Babilônia fez com que alguns questionassem a capacidade de Deus para salvar e o compromisso dele com sua aliança. Ezequiel interpretou esses acontecimentos de acordo com o caráter de Deus.
A estranha visão introdutória de Ezequiel retrata Deus como alguém incomparável, perfeito em santidade e poder. Tal Deus não permaneceria com pessoas impenitentes. Jerusalém caiu, não porque Deus fosse incapaz de salvá-la, mas porque ele entregou seus habitantes ao destino que eles escolheram.
Mas o julgamento era só parte do retrato que Ezequiel fazia de Deus. Mesmo no exílio, longe da pátria, Deus era acessível para o profeta. A fidelidade de Deus era a esperança de Ezequiel. Deus é o Pastor cuidadoso de seu povo (Ez 34). Deus é a única esperança de vida nova para os ossos mortos da nação de Israel (Ez 37).
Os cristãos podem aprender a ser responsáveis com Ezequiel. Como ele, os fiéis devem identificar-se com a dor daqueles ao seu redor (3.15). Como Ezequiel, os cristãos são "atalaias", responsáveis por alertar o próximo sobre as consequências do pecado (3.16-21). Ezequiel 34 adverte os fiéis a não buscarem o interesse próprio em detrimento dos outros. Antes, os cristãos devem ser exemplos do amor e do cuidado de Deus em seus atos. Os fiéis devem compartilhar as boas novas de que Deus ainda é o Doador da vida renovada e da segunda oportunidade aos que se voltam para ele com arrependimento e fé.
PARA MAIS ESTUDOS
- De que maneira Ezequiel é exemplo de um servo obediente e leal ao Senhor?
- Por que os contemporâneos de Ezequiel desagradavam a Deus? A igreja de hoje é semelhante a eles em algum aspecto?
- Que ensinam as mensagens de salvação proferidas por Ezequiel sobre o relacionamento de Deus com seu povo?
- Como Ezequiel retrata Deus?
DANIEL
Autor
Daniel foi deportado, enquanto adolescente, no ano de 606 a.C., para a Babilônia, onde viveu mais de sessenta anos. Possivelmente fosse de uma família de classe alta de Jerusalém. Isaías e Ezequias (Is 39.7) haviam profetizado a deportação para a Babilônia dos descendentes da família real. Inicialmente, Daniel serviu como estagiário na corte de Nabucodonosor. Mais tarde, tornou-se conselheiro de reis estrangeiros.
A importância de Daniel como profeta foi confirmada por Jesus em Mt 24.15. O nome Daniel significa ―Deus é meu juiz Sua inabalável consagração a Jeová e sua lealdade ao povo de Deus comprovaram fortemente essa verdade na vida de Daniel.100
Data
Embora o cerco e a deportação de cativos para a Babilônia tenha durado vários anos, os homens fortes e corajosos, os habilitados e os instruídos foram retirados de Jerusalém logo no início da guerra (2 Rs 24.14). A data do cativeiro de Daniel costumeiramente aceita é de 605 a.C. Sua profecia abrange o espaço de tempo de sua vida.
Conteúdo
Daniel foi levado com alguns jovens importantes e nobres de Judá para a Babilônia, na ocasião do primeiro cerco de Nabucodonosor ao reino de Judá, no ano 606 a.C. Toda a sua vida praticamente é vivida lá na Babilônia, pois com aproximadamente 90 anos, ele assiste à volta dos judeus para Jerusalém, mas ele, já muito idoso, permanece por lá.
Nestes 70 anos de cativeiro para os judeus, e de vida profética para Daniel, ele assistiu a ascensão e a queda de grandes impérios, sendo este o tema de suas mensagens, as quais revelam a soberania de Deus sobre as nações e antecipam muito do calendário histórico de reinos gentios, que Deus lhe mostrou.
A história de Daniel começa aos 16 anos, quando ele chega cativo na Babilônia. No ano seguinte, Nabucodonosor tem um sonho e somente Daniel consegue interpretá-lo. Por causa da interpretação deste sonho Daniel é colocado como governador da Província da Babilônia. No capítulo 5 de Daniel já temos Belsazar no trono babilônico (Belsazar é neto de Nabucodonosor).
Há uma grande festa, onde os utensílios usados eram os do templo do Senhor, carregados quando Jerusalém foi invadida. Nesta festa, o Senhor escreve na parede, e Daniel com 82 anos é chamado para interpretar, anunciando o fim do império babilônico e sua derrota para os medos e persas.
Dario, o medo, é deixado no trono, enquanto Ciro, o persa, prossegue com suas conquistas. Por causa de um decreto, Dario foi obrigado a lançar Daniel, com 83 anos na cova dos leões. Daniel foi libertado e continuou a gozar de prestígio entre os reis medo-persas.
VOCÊ SABIA?
- Daniel viveu 90 anos, sendo que 72 foram como oficial nos reinos
pagãos.
- Um dos poucos homens de quem não há registros de nenhuma imperfeição
de sua parte.
- Daniel foi mencionado por Ezequiel por ser sábio e justo (Ez 14.14,20; 28.3).
- Dois idiomas:
- 2.4 – 7.28 - Aramaico para os gentios (História mundial).
- 1.1 – 2.3: 8.1 – 12.13 – Hebraico para os judeus (História nacional).
Conclusão
Daniel destaca a soberania de Deus sobre a história do mundo. A história desenvolve-se como parte dos planos de Deus e caminha em direção a alvos predeterminados por Deus. Os déspotas terrenos utilizam seu poder cruel só por um breve tempo. Deus está no controle de tudo e estabeleceu um fim para o tempo de sofrimento de seu povo. Entre os propósitos de Deus para a história humana estão o livramento de seu povo oprimido, a ressurreição, o julgamento e o estabelecimento de seu reino eterno. Daniel, portanto, conclama o povo de Deus de todos os tempos a perseverar e a manter a esperança. À semelhança de Daniel e seus amigos, os cristãos de hoje são tentados a fazer concessões em seus valores e cultuar aquilo que não é Deus. Daniel convoca os cristãos a viverem a sua fé a qualquer custo neste mundo hostil.
PARA MAIS ESTUDOS
- Que lições podemos aprender com Daniel e seus amigos?
- De que maneira Deus demonstra sua soberania nesse livro? Qual a importância da doutrina da soberania de Deus para o cristão e para a igreja de hoje?
- De que maneira esse livro oferece consolo e ânimo para os cristãos?
- Com que propósito o livro faz amplo uso do simbolismo? Como o simbolismo e as figuras vivas contribuem para a mensagem geral do livro?