sábado, 22 de agosto de 2020

ESCATOLOGIA - Escatologia e o seu significado


Escatologia é a divisão da Teologia Sistemática que estuda as profecias bíblicas sobre o futuro. É por isso que a escatologia é melhor definida como sendo “a doutrina das últimas coisas”. Com certeza a escatologia bíblica é a área da teologia que desperta mais curiosidade entre cristãos, e que possui a maior variedade de interpretações

Escatologia e o seu significado

A escatologia é o clímax da revelação divina. Ela fala sobre a principal razão da criação do mundo material, e o cumprimento dos propósitos eternos de Deus para a humanidade. A escatologia estuda tanto as profecias que já se cumpriram como as que ainda se cumprirão. Portanto, tudo o que era “profeticamente futuro” na época em que foi escrito é abordado na escatologia bíblica.

O termo “escatologia” começou a ser utilizado no século 19 e vem da junção de duas palavras gregas: eschatos, que significa “último”; e logos, “palavra” ou “dissertação”. Assim, escatologia significa “doutrina ou estudo sobre as últimas coisas”.

“Escatologia inaugurada” e “Escatologia futura”

A escatologia bíblica estuda três tempos de profecias: profecias que já se cumpriram; profecias que estão se cumprindo; e profecias que ainda se cumprirão. Por causa disto, existe uma classificação que na teologia geralmente é chamada de “escatologia inaugurada” e “escatologia futura”.

Na escatologia inaugurada é abordado a fase atual do reino de Deus e as bênçãos presentes desfrutadas pelos crentes, bem como as várias profecias presentes no Antigo Testamento que se cumpriram na pessoa de Cristo em sua primeira vinda. A escatologia futura, como o próprio nome já diz, aborda os eventos futuros.

Escatologia geral e a Escatologia individual

A escatologia também pode ser dividida em dois segmentos: escatologia geral e escatologia individual. A escatologia geral trata acerca do futuro do mundo. Já a escatologia individual trata do futuro individual do homem.

Na escatologia geral temas relacionados ao fim da presente dispensação são discutidos. Por exemplo: A segunda vinda de Cristo; a ressurreição geral; o juízo final; etc. Já na escatologia individual é o fim da vida do homem que é discutido, como a morte física, imortalidade, e o estado intermediário dos mortos.

Podemos citar dois textos bíblicos como exemplos de escatologia geral e escatologia individual. São eles: 1 Ts 5:1-11 e Sl 90. Em 1 Tessalonicenses o apóstolo Paulo trata da escatologia geral, enquanto no Salmo 90 Moisés fala a respeito da escatologia individual.

Os principais assuntos estudados na Escatologia

De forma geral, um estudo escatológico completo e detalhado procura estudar:

As profecias em relação a Jesus Cristo: são consideradas as profecias messiânicas sobre a primeira vinda de Cristo que é o assunto mais importante do Antigo Testamento. Também é abordado cada uma das promessas de sua segunda vinda, especialmente no Novo Testamento.

Profecias em relação a Israel: como o povo da Aliança, a nação de Israel foi alvo de muitas profecias. Então a escatologia bíblica também estuda tais profecias, iniciando desde as primeiras promessas feitas a Abraão no livro de Gênesis.

Profecias em relação aos gentios: existem muitas profecias na Bíblia sobre os gentios. Um exemplo claro de uma delas, é a profecia que ocorreu ainda na família de Noé (Gn 9:27).

Profecias em relação à Igreja: tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, muitas profecias sobre a Igreja podem ser encontradas. Essas profecias deixam claro que Deus escolheu para si um corpo de santos formado por judeus e gentios.

Estado intermediário: uma abordagem sobre o estado intermediário dos homens (tanto dos salvos quanto dos ímpios) após a morte enquanto aguardam a ressurreição.

Reino milenial: essa área é a que mais gera discussões devido as suas diferentes escolas de interpretação. Basicamente é discutido o reino milenar de Cristo, o milênio, mencionado em Apocalipse 20.

Juízo final: um estudo sobre o julgamento de todos os homens. O evento do juízo final terá algumas diferenças, principalmente cronológicas, dependendo da corrente de interpretação escatológica adotada.

Estado eterno: um aprofundamento sobre os relatos de Apocalipse 21 e outros textos bíblicos. Neste ponto são estudadas as profecias sobre a vida dos justos no novo céu e nova terra bem como a vida dos ímpios no tormento eterno no inferno.

Diferentes correntes Escatológicas

Existem basicamente quatro correntes de interpretação escatológica:

Pré-Milenismo Histórico: defende a segunda vinda de Cristo como sendo pós-tribulacional, e uma interpretação literal de Apocalipse 20.

Pré-Milenismo Dispensacionalista: também interpreta de forma literal o capítulo 20 de Apocalipse, e defende a segunda vinda de Cristo dividida em duas partes. São elas: a primeira pré-tribulacional para a Igreja, e pós-tribulacional para estabelecer o milênio.

Amilenismo: defende a segunda vinda de Cristo como sendo pós-tribulacional, e uma interpretação não literal de Apocalipse 20. No Amilenismo o milênio não é visto como um período literal de mil anos, e, sim, espiritual que já começou na primeira vinda Cristo.

Pós-Milenismo: defende a segunda vinda de Cristo como sendo pós-tribulacional, e também uma interpretação não literal de Apocalipse 20. Porém, diferentemente do Amilenismo que define o início do milênio na segunda vinda de Cristo, o Pós-Milenismo acredita no milênio como sendo um período de grande paz e prosperidade no mundo ocasionado pela pregação do evangelho.

Os pontos mais discutidos nas diferentes interpretações Escatológicas

Segunda Vinda de Cristo/Arrebatamento: O evento em que Cristo retornará a terra. Para o pré-milenismo dispensacionalista, esse evento será dividido em duas etapas, iniciando com um arrebatamento secreto da igreja. A palavra “arrebatamento” não existe originalmente na Bíblia Sagrada, mas foi traduzida de um termo grego em 1 Ts 4:17 para se referir ao encontro repentino da Igreja com Cristo nos ares.

Tribulação/Grande Tribulação: Um período de tribulação final e intensa que afligirá o mundo. Para quem defende um arrebatamento pré-tribulacionista, a Igreja não passará por esse período. Quem pensa assim também afirma que a grande tribulação durará sete anos. Essa conclusão é tomada a partir de uma combinação da profecia das setenta semanas de Daniel e um esquema específico de leitura literal do livro do Apocalipse. Já quem defende um arrebatamento pós-tribulacionista, acredita que a igreja passará pela grande tribulação, e, no final, será salva pela volta de Cristo.

Anticristo: este ponto estuda as profecias sobre o aparecimento de uma pessoa (e/ou sistema em algumas linhas de interpretação) que exercerá um governo unificado no mundo e agirá em grande oposição a Deus. Saiba mais sobre quem é o Anticristo.

Milênio: período descrito em Apocalipse 20 que fala sobre o reinado dos santos com Cristo. Nesse tempo Satanás está amarrado, e será solto apenas no final desse período. Como já foi dito, alguns interpretam o milênio como um período literal após a volta de Cristo. Já outros interpretam como um período simbólico antes da volta de Cristo.


Devido à complexidade do assunto e suas diferentes linhas, iremos dividir em três aulas.

A Escatologia e as Posições Escatológicas

Escaton em grego quer dizer "extremidade" ou "final". Portanto, falar de escatologia é falar do fim. O livro mais comumente usado para sua análise é justamente o último do NT: Apocalipse. Porém, existem vários aspectos complementares no Antigo Testamento.

Escatologia é o estudo do que foi revelado pela Bíblia sobre o plano eterno de Deus e o seu fim na Terra. A ênfase geralmente é no período do arrebatamento, das ressurreições, na Grande tribulação, da volta de Cristo, do milênio e do juízo final. Todos estes aspectos serão explicados posteriormente em nosso estudo.

Assim como outras áreas da Teologia, a escatologia é bastante complexa e não há consenso entre todos. Isso faz com que muitos considerem seu estudo de importância secundária, mas essa é uma visão equivocada. Ele é tão importante quanto todas as outras áreas da teologia.

Objetivos do estudo da escatologia pelos crentes:

Oferecer alegria em meio à aflição (2 Co 4.17; 1 Ts 4.18);

Encorajar a viver em santidade (1 Jo 3.3);

Ajudar no ensino e na correção dos crentes, já que faz parte das Escrituras (2 Tm 3.16,17);

Fornecer informações sobre a vida futura (2 Co 5.8).

O estudo pode se concentrar em várias linhas, a saber:

O futuro do indivíduo X o futuro do Planeta

O futuro da Igreja X o futuro de Israel

O futuro dos salvos X o futuro dos gentios

Alegoria ou literalidade

A teologia também pode se concentrar em ênfases bíblicas :

A escatologia do Antigo Testamento

A escatologia de Daniel e Ezequiel

A escatologia de Jesus

A escatologia de Paulo

A escatologia de João/ Apocalipse

Embora muitos façam um estudo cronológico, o texto de Apocalipse mostra eventos do passado e do presente. Um entendimento melhor pode ser obtido pela compreensão de que João repetidas vezes usa a expressão "depois disso eu vi" e não "depois disso aconteceu" (Ap 1:19; 4:1; 7:1,9; 8:5, 15:5; 18:1; 19:1). Ou seja, ele relata na ordem que está vendo e não diz que é na ordem que acontecerá.

O Desenvolvimento da Escatologia

Dispensacionalismo

Possivelmente o sistema de interpretação teológico conhecido como "dispensacionalismo" é o que mais influencia as interpretações escatológicas atualmente. Embora a palavra "dispensação" signifique literalmente "administração" ou "mordomia" (derivada de do termo oikonomia - Ef 3. 2), é empregada para designar "um período de tempo durante o qual o homem é testado quanto à sua obediência a alguma revelação específica da vontade de Deus".

Seu principal expoente foi o pregador irlandês John Nelson Darby (1800-1882). Mais tarde, popularizou-se pelas notas do norte-americano Cyrus Ingerson Scofield (1843 - 1921), autor da Bíblia de Estudo Scofield. Segundo essa interpretação, existem sete períodos, ou dispensações no plano eterno de Deus.

Para Scofield esses períodos se distinguem nas Escrituras "por uma mudança no método divino de tratar a humanidade, ou parte dela, no que se refere a estas duas grandes verdades pecado e responsabilidade humana. Cada Dispensação pode ser considerada como uma prova para o homem natural e termina sempre em juízo, demonstrando assim o seu completo fracasso".

Cinco dessas dispensações já se consumaram. Estamos vivendo na sexta e a última, ficará para o futuro: o Milênio

As sete dispensações são as seguintes:

1) Inocência - começou com a criação de Adão e terminou com a sua expulsão do Éden;

2) Consciência - começou com a expulsão do Jardim (consciência do bem e do mal) e terminou com o dilúvio;

3) Governo Humano - começou com o dilúvio e terminou com a confusão das línguas em Babel;

4) Promessa - começou com Abraão e terminou com a escravidão no Egito;

5) Lei - começou no Sinai e terminou com a expulsão de Israel e Judá da terra de Canaã;

6) Graça - começou com a morte de Cristo e terminará com o arrebatamento da Igreja;

7ª) Milênio - começará com a Segunda Vinda de Cristo e terminará com o juízo do Grande Trono Branco.

Embora não necessariamente o termo seja empregado nas teologias sistemáticas, no Brasil essa é a linha mais comumente adotada.

Os Últimos Dias

O que entendemos na Bíblia pela expressão "últimos dias" é que não se trata apenas dos dias imediatos que antecedem o arrebatamento da igreja, mas de toda a era da "Igreja Cristã". Desde que Jesus esteve na Terra iniciaram-se a contagem para o fim.

Assim, os limites (início e final) dos "últimos dias são":

Início com o Pentecostes (Atos 2);

Fim com o arrebatamento da igreja, que envolve a ressurreição dos salvos e arrebatamentos dos crentes vivos (1 Ts 4.13-17; 1 Co 15.51-58).

EVENTOS QUE ENVOLVEM O FINAL DA ERA DA IGREJA

Apesar de todo esse período compreender os "últimos dias", algumas situações se intensificarão com o decorrer da história até que a igreja seja arrebatada:

A) O aumento da apostasia - O abandono da fé caracterizará esse período (2 Tm 3.1-5).

- Características dessa apostasia:

- Desvios doutrinários

- Negação da doutrina da Trindade (1 Jo 2.22,23);

- Negação da doutrina da encarnação de Cristo (1 Jo 2.22; 4.3; 2 Jo 7);

- Negação da doutrina da volta de Cristo (2 Pe 3.4).

- Estilo de vida compatível com a apostasia (2 Tm 3.1-5; Mt 24.12; 2 Pe 2.2).

B) Preparação para a igreja ecumênica Durante a primeira metade da Tribulação, um sistema religioso unificado será erguido. Normalmente ele é chamado de "igreja ecumênica", ou também Grande Babilônia.

As características dessa igreja:

a) Abrangência mundial (Ap 17.15);

b) Infidelidade ao Senhor e à verdade (note-se o termo "meretriz" em Ap 17.1,5,15,16);

c) Promoção de grandes alianças políticas (Ap 17.12,13);

d) Perseguição contra os santos da tribulação (Ap 17.6).

C) Falsos Cristos e falsos profetas, guerras e catástrofes -

Antes que se inicie a Tribulação, haverá na era da igreja o surgimento de homens que dizem ser o próprio Cristo. Além de falsos profetas, haverá guerras e ameaças de conflitos internacionais e eventos catastróficos naturais como terremotos, doenças e fomes (Mt 24.3-8,11; Lc 21.11; 2 Pe 2.1-3).

D) Perseguição da Igreja. A igreja de Cristo, odiada pelo mundo, será perseguida até a morte em muitos lugares (Mt 24.9,10).

O Arrebatamento

Apesar de a palavra Arrebatamento não constar na Bíblia, sua ideia de "retirada da igreja da Terra" está presente em 1 Ts 4.17, derivando da palavra grega arpazo, que significa "arrancar", "levar pela força", "arrebatar".

Ao dizer que "os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro" (1 Ts 4.16), o texto parece se referir apenas à igreja e não a todos os salvos de todas as eras.

Existes três passagens principais sobre o Arrebatamento: Jo 14.1-3; 1 Co 15.50-58 e 1 Ts 4.13-18.

A visão mais comum no Brasil sobre o arrebatamento é a chamada pré-tribulacionsita, ou seja, que ele acontecerá antes da tribulação.

O arrebatamento da igreja (tanto dos vivos como dos mortos) ocorrerá antes do período de sete anos da Tribulação, ou seja, no período anterior à chamada 70ª semana de Daniel (Dn 9.24-27).

A posição de que logo após o Arrebatamento vem a Tribulação e que os salvos não passarão por ela é chamada de pré-tribulacionismo.

Seu posicionamento se baseia nos seguintes argumentos:

A promessa de preservação "da hora da provação" de Ap 3.10, associada ao anúncio da segunda vinda de Jesus em no v.11b, sugerindo, com muita força, tratar-se do período da Tribulação.

O fato de Jesus não ter voltado na geração da igreja a quem se dirigiu tal promessa demonstra que se trata de uma esperança dirigida a toda a igreja (cf. Ap 3.13).Ap 3.10 não diz que os crentes serão guardados "na provação", mas "da hora da provação". Não significa fortalecer durante o sofrimento, mas evitar que se entre nele. 1 Ts 5.1-11, Paulo afirma que apenas os incrédulos serão alvos do "Dia do Senhor" (v.2), e não os crentes. O "Dia do Senhor" é um termo associado ao período da Tribulação. No caso, é precedido pela menção de Paulo ao "Arrebatamento" (1 Ts 4.13-18), o que denota que os dois eventos ocorrem um após o outro.

A ausência de menções da igreja nos relatos da Tribulação (Ap 4:19). Por outro lado, Cristo lida diretamente com os judeus (Ap 7.4-8; 14.1-5).

A menção, em 2 Ts 2.1-9, da remoção daquele "que agora o detém" antes do "Dia do Senhor" e da revelação do "homem da iniquidade".

ARREBATAMENTO PARCIAL

Há teólogos que defendem um arrebatamento chamado de "parcial", que salvaria somente os crentes que estiveram vigiando e esperando pelo Senhor serão arrebatados em diferentes ocasiões antes e durante a tribulação de sete anos.

Seu argumento principal é que passagens indicam um arrebatamento parcial (Mt 24:40-51). Haveria um grupo de crentes considerados "dignos" e vigilantes que seriam arrebatados antes da Tribulação (Ap 3.10).

O NT traz também uma ênfase na necessidade dos crentes vigiar, aguardar, trabalhar e esperar recompensas (Mt 24.41-42, 25.1-13, 1 Ts 5.6, Hb 9.28). Há versículos que enfatizam a necessidade de se sofrer para reinar (Rm 8.16-17, Lc 22.28-30, At 14.22, Cl 3.24, 2 Ts 1.4-5). Portanto, os crentes devem sofrer durante a tribulação antes que possam reinar com Cristo.

OUTRAS VISÕES SOBRE TRIBULAÇÃO

Outras visões teológicas sobre o assunto são chamadas de pós-tribulacionismo (depois da tribulação) e meso-tribulacionismo (no meio da tribulação).

O principal argumento a respeito do Meso (ou midi) é que as Escrituras enfatizam o meio do período de Tribulação. Os 3 anos e meio são mencionados em Dn 7, 9.27, 12.7, Ap 11.23, 12.3,6,14.

O Sermão do Monte (Mt 24-25) enfatizam a vinda, o aparecimento e o retorno de Cristo, que seriam eventos distintos. Eles coincidem com a passagem do arrebatamento em 1 Ts 4.15.

Enfatizam que 2 Ts 2.14 claramente especifica sinais que precedem o arrebatamento.

Ap 11.15-19 menciona a sétima trombeta, que é idêntica à trombeta de Deus em 1 Ts 4.16.

Por fim, vejamos os argumentos em favor do Pós-tribulacionismo.

O arrebatamento na verdade ocorrerá no final da Tribulação. Ele será precedido por sinais inconfundíveis (Mt 24.3-31). Esses sinais são parte do período que coincide com a ideia de tribulação.

Muitas vezes Deus permitiu aflições sobre seus escolhidos mas não os desamparou (como Noé no Dilúvio Gn 6) e o domínio dos judeus por impérios ímpio (400 anos no Egito, 70 anos na Babilônia).

Boa parte do ensino bíblico acerca do tempo do fim se tornaria sem sentido se a igreja não precisa passar pela tribulação (Mt 24.15-20).

Encerramos aqui a primeira parte do estudo de escatologia.

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