NOMES DE DEUS
O "nome" de Deus, nas Escrituras, significa mais do que uma combinação de sons; representa seu caráter revelado. Deus revela-se a si mesmo fazendo-se conhecer ou proclamando o seu nome. (Êx 6:3; 33:19; 34:5, 6.)
Adorar a Deus é invocar seu nome (Gn 12:8); temê-lo (Dt 28:58); louvá-lo (2 Sm 22:50); glorificá-lo (Sl 86:9)
É sacrilégio tomar seu nome em vão. (Êx 20:7), ou profaná-lo ou blasfemá-lo (Lv 18:21; 24:16).
Reverenciar a Deus é santificar ou bendizer seu nome (Mt 6:9).
O nome do Senhor defende o seu povo (Sl 20:1), e por amor do seu nome não os abandonará (1 Sm 12:22).
YHVH ou YHWH - (transliteração mais adotada pelos estudiosos); Este é o chamado Tetragrama Sagrado; É literalmente O Nome de Deus, na grafia original e refere-se ao nome do Deus de Israel em forma escrita já transliterada (substituição dos símbolos gráficos hebraicos por letras do alfabeto ocidental atual – A, B, C...); Etimologicamente tetragrama é uma palavra de origem grega que significa quatro letras (Tetra = quatro / gramma = letra).
O Tetragrama YHVH tem sido latinizado para JHVH já por muitos séculos.
A forma da expressão ao declarar o nome de Deus YHVH (ou JHVH na forma latinizada) deixou de ser utilizada há milhares de anos na pronúncia correta do hebraico original (que é declarada como uma língua quase que completamente extinta).
Os homens deixaram de pronunciar O Nome de Deus por medo de pecar por pronunciar O Nome de Deus em vão -
"Não tomarás o nome de YHWH, teu Deus, em vão, pois YHWH não considerará impune aquele que tomar seu nome em vão." (Êx 20:7)
Para alguns eruditos o nome YHVH pode se identificar mais com as palavras: YaHVeH (vertido em português para Javé), ou YeHoVaH (vertido em português para Jeová). Essas palavras são transliterações possíveis nas línguas portuguesas e espanholas.
Alguns estudiosos concordam que a pronúncia Jeová (YeHoVaH ou JeHoVáH), seria a forma mais correta de pronunciar O Nome de Deus, sendo este o pensamento mais aceito pelos teólogos da atualidade
O Tetragrama YHWH na maioria das versões bíblicas utilizadas no século XX e XXI foi substituído pela palavra SENHOR com todas as letras maiúsculas, para evitar erros e problemas gramaticais.
O certo mesmo é que a pronúncia verdadeiramente correta d’O Nome de Deus (YHVH) se perdeu no tempo e hoje nenhum ser humano sabe exatamente como pronunciar este Nome. Mesmo assim os nomes Javé e Jeová são formas que os homens encontraram para tentar pronunciar e invocar O Nome de Deus Pai.
Devemos também considerar que quando uma criança de 04 (quatro) anos se dirige a seu pai terreno, ela não o chama pelo nome e por sua vez o genitor dessa criança não vai deixar de dar-lhe atenção porque ela não sabe pronunciar o seu nome. Deste modo, é importante dizer que sabendo ou não pronunciar corretamente O Nome d’Ele, todas as pessoas que se dirigirem a Deus, com um espírito quebrantado e um coração contrito, chamando-O de PAI, serão ouvidas por Ele, porque independente do Seu Nome, ELE gosta de Ser Chamado assim.
Os seguintes nomes de Deus são os mais comuns que encontramos nas Escrituras:
(a) Elohim (traduzido "Deus".) Este é o primeiro nome de Deus encontrado nas Escrituras (Gn 1:1). Esta palavra emprega-se sempre que sejam descritos ou implícitos o poder criativo e a onipotência de Deus. Elohim é o Deus-Criador. A forma plural significa a plenitude de poder e representa a trindade.
Elohim é sempre traduzido no português, como Deus em nossa Bíblia. De acordo com a opinião mais ponderada entre os estudiosos, esta palavra é derivada duma raiz na língua árabe que significa "adorar". Esta opinião é fortalecida quando observamos que a mesma palavra é usada inapropriadamente para anjos, os homens, e falsas divindades. Nos Sl 8:5 a palavra anjos é elohím no texto original, e vemos que certas vezes os anjos são impropriamente louvados. No Sl 82:1,6 (elohím) é traduzido deuses, e é usado para homens. Em Jr 10:10-12 temos o verdadeiro Deus (elohím) contrastado com os "deuses" (elohím) que não fizeram os céus nem a terra, implicando assim que ninguém, que não seja Deus, é objeto próprio de adoração.
(b) Jeová (traduzido "Senhor" na versão de Almeida.) Elohim, o Deus-Criador, não permanece alheio às suas criaturas. Observando Deus a necessidade entre os homens, desceu para ajudá-los e salvá-los; ao assumir esta relação, ele revela-se a si mesmo como Jeová , o Deus da Aliança.
O nome JEOVÁ tem sua origem no verbo SER e inclui os três tempos desse verbo — passado, presente e futuro. O nome, portanto significa: Ele que era, que é e que há de ser; Em outras palavras, o Eterno.
Visto que Jeová é o Deus que se revela a si mesmo ao homem, o nome significa: Eu me manifestei, me manifesto, e ainda me manifestarei.
O que Deus opera a favor de seu povo acha expressão nos seus nomes, e ao experimentar o povo a sua graça, desse povo então pode dizer-se: "conhecem o seu nome."
A relação entre Jeová e Israel resume-se no uso dos nomes encontrados nos concertos entre Jeová e seu povo.
Aos que jazem em leitos de doença manifesta-se-lhes como JEOVÁ-RAFA, "o Senhor que cura" (Êx 15:26).
Os oprimidos pelo inimigo invocam a JEOVÁ-NISSI, "o Senhor nossa bandeira" Êx 17:8-15).
Os carregados de cuidados aprendem que ele é JEOVÁ-SHALOM, "o Senhor nossa paz" (Jz 6:24).
Os peregrinos na terra sentem a necessidade de JEOVÁRA'AH, "o Senhor meu pastor" (Sl 23:1).
Aqueles que se sentem sob condenação e necessitados da justificação, esperançosamente invocam a JEOVÁ-TSIDKENU, "o Senhor nossa justiça" (Jr 23:6).
Aqueles que se sentem desamparados aprendem que ele é JEOVÁJIREH, "o Senhor que provê" (Gn 22:14).
E quando o reino de Deus se houver concretizado na terra, será ele conhecido como JEOVÁ-SHAMMAH, "o Senhor está ali" (Ez 48:35).
(c) El (Deus) é usado em certas combinações: EL-ELYON (Gn 14:18-20), o "Deus altíssimo", o Deus que é exaltado sobre tudo o que se chama deus ou deuses. EL-SHADDAI, "o Deus que é suficiente para as necessidades do seu povo" (Êxo. 6:3). EL-OLAM, "o eterno Deus" (Gn 21:33).
(d) Adonai significa literalmente "Senhor" ou "Mestre" e dá a ideia de governo e domínio. (Êx 23:17; Is 10:16, 33.). Este nome de Deus está no plural, denotando assim a pluralidade das pessoas na Divindade. Esta palavra no singular (Adon) refere-se a homem mais de duzentas vezes no Velho Testamento e é traduzida várias vezes como; Senhor, Mestre, Dono.
Este nome de Deus é usado pela primeira vez no Velho Testamento em conexão com Abraão. Abraão foi o primeiro a chamar Deus de Adonai.
Abraão como dono de escravos reconhecia Deus como seu mestre e proprietário. Quando Abraão retorna da sua vitória sobre os reis, depois de ter libertado Ló, o rei de Sodoma queria gratificá-lo, mas ele recusou recompensas. E "depois destas coisas veio a palavra do Senhor (Jeová) a Abraão dizendo: "Não temas, Abraão, Eu sou teu escudo e tua grande recompensa, e Abraão disse: Senhor Deus" (Adonai Jeová). Ele que possuía escravos reconhecia a si próprio como escravo de Deus.
Nos dias de Abraão, a escravidão era uma relação entre homem e homem e não era um mal implacável. O escravo comprado tinha a proteção e os privilégios não gozados pelos empregados assalariados. O escravo comprado devia ser circuncidado e tinha permissão de participar da Páscoa. Êxodo 12:44.
Por causa do que Deus é e do que tem feito, ele exige o serviço e a lealdade do seu povo. Este nome no Novo Testamento aplica-se ao Cristo glorificado.
(e) Pai, emprega-se tanto no Antigo como no Novo Testamento. Em significado mais amplo o nome descreve a Deus como sendo a Fonte de todas as coisas e Criador do homem; de maneira que, no sentido criativo, todos podem considerar-se geração de Deus. (At 17:28.) Todavia, esta relação não garante a salvação. Somente aqueles que foram vivificados e receberam nova vida pelo seu Espírito são seus filhos no sentido intimo da salvação. (Jo 1:12, 13.)
OS NOMES DE DEUS NO NOVO TESTAMENTO
TEOS -.No Novo Testamento grego este é geralmente o nome de Deus, e corresponde a Eloim no Velho Testamento hebraico. É usado para todas as três pessoas da Trindade, mas especialmente para Deus, o Pai.
PATER - Este nome corresponde ao Jeová do V. T., e denota a relação que temos com Deus através de Cristo. É usado para Deus duzentas e sessenta e cinco vezes e é sempre traduzido como Pai.
DÉSPOTES - (Déspota no português). Este título denota Deus em Sua soberania absoluta, e é semelhante a Adonai do Velho Testamento Encontramos este nome apenas cinco vezes no Novo Testamento, Lc 2:29; At 4:24; II Pe 2:1; Jd 4; Ap 6:10.
KÚRIOS - Este nome é encontrado centenas de vezes e traduzido como; Senhor (referendo a Jesus), senhor (referendo ao homem), Mestre (referendo a Jesus), mestre (referendo ao homem) e dono. Em citações do hebraico usa-se muitas vezes em lugar de Jeová. É um título do Senhor Jesus como mestre e dono.
CHRISTUS - Esta palavra significa o Ungido e é traduzida Cristo. Deriva-se da palavra "chrio" que significa ungir. É o nome oficial do Messias ou Salvador que era por muito tempo esperado. O Novo Testamento utiliza este nome exclusivamente referindo-se a Jesus de Nazaré.
Destes nomes todos do Ser Supremo, aprendemos que Ele é o Ser eterno, imutável, auto-existente, auto-suficiente, todo-suficiente e é o supremo objeto de temor, confiança, adoração e obediência.
TEONTOLOGIA - OS
NOMES DE DEUS – II
OS NOMES DE DEUS
A análise de alguns nomes como Deus é chamado na Bíblia também serve como revelação de quem ele é. Muitos desses nomes, na verdade são como títulos, que revelam aspectos da divindade.
O uso do "nome do Senhor" sempre foi visto com reverência. Invocar o nome do Senhor era o mesmo que adorá-lo (Gn 21.33) e usá-lo em vão era desonrá-lo (Ex 20.7).
ELOHIM
O termo hebraico original é utilizado para se referir à divindade de modo geral e significa que Deus é o forte, o líder poderoso, a divindade suprema. Geralmente é traduzido na nossa Bíblia como Deus.
Em hebraico, Elohim é uma forma plural. A terminação "im" é usada como a letra "s" na língua portuguesa. A razão mais provável é que o plural, nesse caso, enaltece o poder de Deus. Isso é conhecido como "plural de majestade". A intenção fica clara ao notar-se que os verbos, adjetivos e pronomes ligados a Elohim no AT aparecem na forma singular, evidenciando não se tratar de vários deuses e sim de um Deus Todo-poderoso.
Algumas implicações surgem do uso do nome Elohim aplicado a Deus:
A soberania de Deus (Dt 10.17; Jr 32.27);
A ação de Deus como o criador (Gn 1.1; Is 45.18; Jn 1.9);
O juízo de Deus (Sl 50.6; 58.11).
As obras poderosas de Deus em favor de Israel (Sl 68.7-8).
Existem derivações desse nome :
a) El Shaddai - Significa Deus Todo-poderoso. Foi assim que ele se apresentou aos patriarcas (Gn 17.1; Ex 6.3; Sl 91.1-2);
b) El Elyon - Significa Deus altíssimo. Enfatiza a força, a soberania e a supremacia de Deus (Gn 14.19);
c) El Olam - Significa Deus eterno. Aponta para a imutabilidade de Deus (Gn 21.33);
d) El Roi - Significa Deus que vê. Aponta para sua onisciência. Hagar o chamou assim quando Deus falou com ela no deserto (Gn 16.13-14).
YAHWEH
Transliterado em português como Iavé, Javé ou Jeová. Na maioria das versões é grafado como SENHOR (em caixa alta).
É também traduzido como EU SOU, e significa que Deus é auto-existente. Comum no início do AT, somente Moisés entendeu seu sentido mais profundo quando Deus se apresentou como "EU SOU O QUE EU SOU" (Ex 3.14).
Algumas derivações desse termo servem para apontar diferentes tipos de atuação de Deus para com a criação e com seu povo:
a) Jeová Jireh - Significa "o SENHOR proverá" (Gn 22.14).
b) Jeová Nissi - Significa "o SENHOR é minha bandeira" (Ex 17.15);
c) Jeová Shalom - Significa "o SENHOR é paz" (Jz 6.24);
d) Jeová Sabbaoth - Significa "o SENHOR dos exércitos" (1 Sm 1.3);
e) Jeová Maccadeshkem - Significa "o SENHOR que vos santifica" (Ex 31.13);
f) Jeová Raah - Significa "o SENHOR é meu pastor" (Sl 23.1);
g) Jeová Tsidkenu - Significa "SENHOR, justiça nossa" (Jr 23.6);
h) Jeová Shammah - Significa "o SENHOR está ali" (Ez 48.35);
i) Jeová Elohim Israel - Significa "o SENHOR, Deus de Israel" (Jz 5.3; Is 17.6).
ADONAI
Adonai, assim como Elohim, é um plural de majestade. Aparece na nossa Bíblia como "Senhor" (em caixa baixa) e significa senhor, mestre, proprietário (pode ser aplicado genericamente, não em relação a Deus, em Gn 19.2; 40.1; 1 Sm 1.15).
Yahweh (Jeová) era o nome pessoal de Deus usado por Israel. Depois do exílio, foi considerado um nome sagrado e não era mais pronunciado. Em seu lugar era usado Adonai. O termo revela que Deus tem autoridade absoluta sobre o homem. Josué reconheceu a autoridade do príncipe do exército do Senhor (Js 5.14) e Isaías submeteu-se à autoridade do Senhor, seu mestre (Is 6.8-11). O termo equivalente no NT é kyrios (Senhor).
DEUS (THEOS)
Theos é a designação mais comum para Deus no NT. É usado para se referir ao Deus de Israel, mas há textos em que o termo é empregado para deuses pagãos (At 12.22, 1 Co 8.5), para o diabo (2 Co 4.4) e para a sensualidade (Fp 3.19). Jesus é igualmente chamado de theos (Rm 9.5; Jo 1.1,18, 20.28, Tt 2.13).
Algumas implicações:
Ele é o único Deus verdadeiro (Mt 23.9; Rm 3.30; 1Tm 2.5);
Ele é inigualável (1Tm 1.17; Mt 6.24);
Ele é transcendente (At 17.24; Hb 3.4; Ap 10.6);
Ele é o Salvador (1Tm 1.1; 2.3; 4.10).
SENHOR (kyrios)
Das 717 vezes em que kyrios aparece no NT, a maioria (275) é nos escritos de Paulo. O termo era usado para se referia ao César, imperador romano. Enfatiza autoridade e supremacia, tendo os seguintes sentidos:
Senhor (Jo 4.11);
Dono (Lc 19.33);
Mestre (Cl 3.22);
Ídolos (1 Co 8.5);
Maridos (1 Pe 3.6).
Quando aplicado a Deus, expressa especialmente sua condição de Criador, seu poder e domínio justo sobre o universo. Jesus foi chamado de kyrios no sentido de "rabi" ou "Senhor" (Mt 8.6). Quando Tomé o chamou de "Senhor meu e Deus meu", atribuiu a ele divindade absoluta (Jo 20.28). A ordem de Rm 10.9 significa reconhecer Jesus com a natureza e os atributos que pertencem somente a Deus.
Sendo assim, a essência do cristianismo é reconhecer que Jesus é o Yahweh do AT.
MESTRE (Despotes)
Dá a ideia de propriedade, enquanto kyrios dá ideia de autoridade. Deus é chamado várias vezes de despotes (Lc 2.29; At 4.24, Ap 6.10). Jesus é chamado de despotes duas vezes (2 Pe 2.1; Jd 4).
PAI
Deus é apresentado no NT como Pai. No AT o nome Pai designa Deus 15 vezes. No NT isso acontece 245 vezes. As atuações de Deus ressaltadas pelo nome Pai demonstram que ele dá :
Graça e paz (Ef 1.2; 1 Ts 1.1);
Boas dádivas (Tg 1.7);
Mandamentos (2 Jo 4);
Respostas de oração (Ef 2.18; 1 Ts 3.11).
A Triunidade de Deus
Em nenhum lugar da Bíblia aparece a palavra "trindade" ou "trinunidade". Esse é essencialmente um termo teológico. Expressa uma doutrina que, apesar de complexa, é bíblica. Trindade de Deus significa que ele é uma só essência divina em três pessoas distintas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
A TRINDADE NO "ANTIGO TESTAMENTO"
No AT encontramos "indícios" da triunidade de Deus, mas ela tornou-se evidente apenas no NT.
A) UNIDADE DE DEUS -
O "Shema" (Dt 6.4) era o ensinamento-base dos judeus. Demonstra inegavelmente a unidade de Deus. Descarta totalmente a ideia do politeísmo. Outras passagens que apresentam a unidade de Deus são Ex 20.3, Dt 4.35, Is 45.14, 46.9.
B) PALAVRAS PLURAIS -
Como já foi visto, "Elohim" é um plural de majestade e não deve ser utilizado para provar a trindade de Deus. Entretanto, Deus fala de si mesmo muitas vezes usando pronomes e verbos no plural (Gn 1.26; 3.22; 11.7; Is 6.8)
C) O ANJO DO SENHOR -
Apesar da menção de diversos anjos em toda a Bíblia, por vezes surge o termo o "Anjo do Senhor". Esse anjo é chamado de Deus e, ao mesmo tempo, é distinto de Deus. Muitos teólogos sugerem que se tratar de uma das pessoas da trindade, visto que tal anjo executa seus planos, dá ordens com autoridade e faz promessas como o próprio Senhor o faz em outras ocasiões (Gn 16.7-13; 18.1-21; Ml 3.1).
D) DISTINÇÃO DE PESSOAS
O Senhor é distinto do Senhor (Gn 19.24; Os 1.7).O Redentor (que é divino) é distinto do Senhor (Is 59.20).O Espírito é distinto do Senhor (Is 48.16; 59.21; 63.9-10).
A TRINDADE NO NOVO TESTAMENTO
Apesar de não explicar de forma clara a ideia da Trindade, há fortes indícios dela ao longo de todo o NT. Apesar de ser um trecho questionado, 1 Jo 5.7 traz uma indicação muito clara da Trindade.
A) EVIDÊNCIA DA UNICIDADE DE DEUS -
O NT, bem como o AT, insiste na existência de apenas um Deus (1 Co 8.4-6; Ef 4.3-6; Tg 2.19).
B) EVIDÊNCIA DA TRIPLICIDADE DE DEUS
O Pai é reconhecido como Deus (Jo 6.27; 1 Pe 1.2).
Jesus é reconhecido como Deus. Ele tem onisciência (Mt 9.4),onipotência (Mt 28.18), onipresença (Mt 28.20), poder para perdoar pecados (Mc 2.1-12), para sustentar todas as 14 coisas (Cl 1.17), para criar (Jo 1.3) e para julgar todos (Jo 5.27). Ele é, de fato, chamado de Deus apesar de ser distinto do Pai (Jo 1.1). Jesus mesmo fez essa distinção e identificação ao mesmo tempo (Jo 10.30).
O Espírito Santo é reconhecido como Deus. Ele é chamado de Deus (At 5.3-4), é onisciente (1 Co 2.10), onipresente (1 Co 6.19) e regenera as pessoas (Jo 3.5-8).
C) EVIDÊNCIA DA TRIUNIDADE DE DEUS -
O NT não expõe as pessoas da Trindade de forma isolada. Ele os une em várias afirmações em que o Pai, o Filho e o Espírito são apresentados em pé de igualdade, mesmo com distinção (Mt 28.19; Mt 3.16-17; Jo 14.26; 2 Co 13.14).
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